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    Tabela indica as máscaras mais eficazes contra a Covid-19; confira

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    Com a pandemia do novo coronavírus, as máscaras de proteção tornaram-se itens obrigatórios para evitar a propagação da doença. No entanto, nem todas elas conseguem ser eficazes no que se propõem a fazer.

    Desde o começo da disseminação do vírus, especialistas do mundo todo começaram a recomendar a utilização de máscaras de pano. De lá para cá, pesquisadores avaliam a eficácia de diversos materiais em proteger indivíduos de contaminação.

    Uma máscara ideal bloqueia as chamadas grandes gotículas expelidas após pessoas tossirem e espirrarem – o principal papel da proteção é o de impedir que pessoas passem o vírus para outras – junto com partículas menores, chamadas aerossóis, que são produzidas quando alguém fala ou expira.

    Para testar se de fato uma máscara oferece proteção, há um exercício simples que revela as propriedades da proteção. É necessário acender uma vela e colocar a máscara entre você e a chama. Em seguida, basta assoprar levemente. Uma boa cobertura deve impedir que você a apague.

    Apesar disso, a regra não é infalível, mas ajuda a impedir que máscaras potencialmente perigosas sejam utilizadas pelas pessoas, fazendo com que o risco de contaminação aumente. Além desse teste, uma proteção eficaz deve vedar quaisquer fendas próximas ao nariz ou boca, impedindo que as gotículas vazem – ou entrem.

    Supondo que sejam usadas corretamente, alguns materiais presentes na confecção de máscaras de proteção podem apresentar desempenho melhor que outros. Com base em pesquisas recentes, especialistas fizeram um ranking das melhores e piores coberturas faciais.

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    Máscaras híbridas

    Como regra geral para uma máscara, o tecido de composição de ser o mais firme possível. Por isso, matérias que apresentem grande contagem de fios são melhores na filtragem de partículas.

    Também é preferível que as proteções tenham mais de uma camada. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, recomenda que as máscaras tenham três delas: uma interna que absorve, uma do meio de filtra e uma terceira externa que é feita de material não absorvente, como poliéster. Essas são as chamadas máscaras híbridas, feitas com mais de um material.

    As máscaras N95 são as que mais oferecem proteção, pois selam firmemente ao redor do nariz e da boca, de forma que poucas partículas virais entrem ou saiam. Elas também contêm fibras emaranhadas para filtrar patógenos transportados pelo ar. É por isso que geralmente são reservadas para profissionais de saúde.

    As proteções cirúrgicas descartáveis também são eficazes. Um estudo feito em 2013, por exemplo, descobriu que esse material era cerca de três vezes mais eficiente no bloqueio dos aerossóis da gripe do que máscaras faciais caseiras.

    Bandanas e lenços

    Um estudo publicado pelo Journal of Hospital Infection apontou que um lenço só filtra 44% das gotículas inicialmente. Após 20 minutos de exposição a uma pessoa infectada, por exemplo, o lenço só filtra 24% das partículas.

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    Da mesma forma, os pesquisadores da Universidade Duke descobriram que as bandanas apresentam baixos índices de proteção, fazendo com que sejam o tipo de material menos protetor – se comparado com semelhantes.

    No entanto, na maioria das vezes, qualquer cobertura facial é melhor que nenhuma, com apenas uma exceção notável: máscaras com válvulas de ventilação. Proteções do tipo podem expelir partículas infecciosas para a atmosfera, ajudando na propagação do vírus.

    Cautela nos resultados

    Mesmo com indicação de eficácia, é sempre bom ter cautela com os resultados alcançados. Isso porque nem sempre é fácil simular o desemprenho de uma máscara na vida real. Alguns testes imitam diretamente o tamanho de partículas do novo coronavírus, enquanto outros avaliam o desemprenho da proteção com base em vírus semelhantes, como o da gripe.

    Os pesquisadores também não têm certeza sobre o grau em que o vírus é transmitido por aerossóis, uma vez que essas partículas são minúsculas e extremamente difíceis de captura e estudar sem matar o vírus.

    Diferentes estudos também testam máscaras em diferentes circunstâncias. Alguns imitam o forte fluxo de ar produzido quando uma pessoa tosse, enquanto outros testam o ar quando um indivíduo fala ou respira normalmente.

    Por fim, as máscaras têm um desempenho diferente dependendo de como são usadas. Por isso, é recomendado que sua utilização seja sempre avaliada de acordo com a necessidade.

    Fonte: Olhar Digital.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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