Aos poucos, o mundo está voltando à sua rotina pré-pandemia. Diversos setores já retornaram às atividades, mas seguindo orientações sanitárias. As escolas e o setor de eventos continuam com muitas restrições, apesar de diversas discussões sobre seus retornos. Mas, por mais que o mundo esteja aparentemente normal em sua rotina, o novo coronavírus continua fazendo milhares de vítimas todos os dias.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, fez uma análise dos lugares que aparentemente são os maiores propagadores da doença no país. Os EUA continuam sendo o país mais impactado pela covid-19, com mais de 7,8 milhões de casos e 217 mil mortes.
Para o estudo, o CDC acompanhou pacientes sintomáticos durante 1 mês para sabe quais foram seus hábitos nas semanas anteriores ao diagnóstico. Descobriu-se que 40,9% deles haviam frequentado ao menos 1 restaurante nas 2 semanas anteriores ao diagnóstico.
A pesquisa também mostrou que 24% dos entrevistados tinham ido a algum consultório, 15,6% visitaram um salão de beleza e 8,5% curtiram um barzinho ou uma cafeteria. Além disso, 7,8% haviam frequentado academias – mesmo percentual de quem participou de algum culto religioso.
Esses lugares são exatamente os mesmo apontados pelo imunologista Anthony Fauci como os que deveriam ser evitados pela população. O especialista tem sido uma autoridade do assunto nos EUA e também recomendou que viagens aéreas, transporte público e encontros (tanto em lugares internos quanto ao ar livre) poderiam ser lugares de propagação da covid.
Outro detalhe é que reuniões internas, mesmo entre pessoas que se conhecem, podem ser muito perigosas. A proximidade entre as pessoas pode dar a sensação de segurança, levando muitos a não usar máscaras ou respeitar o distanciamento. Esse tipo de encontro tem sido apontado como um dos maiores propagadores — na Flórida, por exemplo, uma festinha no karaokê fez com que 50 pessoas se contaminassem e 2 morressem.
FONTE: TECMUNDO.