O problema conhecido como apendicite é simplesmente uma inflamação em uma parte localizado próximo ao local em que o intestino delgado e grosso se ligam, a inflamação fica justamente em uma pequena bolsa chamada de apêndice. Os principais sinais de uma apendicite são dor forte no quadrante inferior direito do abdômen, febre baixa, falta de apetite, náuseas, prisão de ventre e em algumas situações até vômitos.
A apendicite não é raro e sim muito comum, por ano cerca de 150 mil pessoas são diagnosticadas e para confirmar a doença requer exames laboratoriais ou de imagem. A cura é feita apenas por cirurgia que é a retirada do apêndice.
A inflamação do apêndice acontece devido ao acúmulo de fezes, parasitas e bactérias no interior do apêndice, porém de acordo com alguns médicos existe também o fator genético.
Como dito anteriormente a única forma para tratar este problema é a cirurgia de retirada do apêndice, caso o diagnóstico e operação demore ele pode avançar para uma apendicite supurada (Quando o órgão estoura ou apresenta uma ruptura), sendo assim é muito importante ir ao hospital imediatamente e fazer um pedido urgente de ultrassonografia ou tomografia computadorizada.
APENDICITE AGUDA
É o início do problema e não apresenta ruptura, ela entra nos graus 1 e 2. No grau 1 ele é conhecido como hiperemia e edema. Já no grau 2 é exsudato fibrinoso (Quando há extravasamento de grandes quantidades de proteínas plasmáticas e massas de fibrina. Caracterizado pela formação de placas esbranquiçadas, com aspecto de uma membrana sobre a lesão).
Quando é aguda, o tempo de recuperação pós-operatório é dentre semanas. Além também que o corte da cirurgia será bem menor se for comparada com a apendicite supurada.
APENDICITE SUPURADA
Esse é o mais perigoso e ocorre em pessoas que não procuraram tratamento médico ou também por erros no diagnóstico de alguns médicos, a cirurgia deve ser feita o mais rápido possível, pois a inflamação causou o rompimento do apêndice.
Lembrando que quando o apêndice rompe pode acontecer uma infecção generalizada no abdômen conhecido como peritonite, a situação pode ficar ainda pior provocando uma Sepse e infelizmente causando falência múltiplas dos órgãos.
A supurada se encaixa nos graus 3, 4A, 4B, 4C e 5.
- Grau 3 (Necrose segmentar)
- Grau 4A (Abscesso)
- Grau 4B (Peritonite regional)
- Grau 4C (Necrose da base do apêndice)
- Grau 5 (Peritonite difusa)
COMO EVITAR ESTE PROBLEMA?
Apenas com uma ótima alimentação mantendo os hábitos saudáveis e beber bastante água você pode ter grandes chances de ficar longe da apendicite, sendo assim cuide da sua alimentação.
PRINCIPAIS SINTOMAS
- Náuseas
- Febre baixa (37,6ºC até 38ºC)
- No início uma dor em todo o abdômen, porém após algumas horas a dor começa a se concentrar no quadrante inferior direito do abdômen
- Perda de apetite
- Vômitos
- Em algumas situações pode ter prisão de ventre ou diarreia
- Inchaço na barriga como se estivesse com bastante gases.
EXAMES PARA IDENTIFICAR
- Teste de urina (Ajuda a confirmar se os sintomas estão sendo causados por uma infecção urinária)
- Exame de sangue (Permite avaliar se a presença de uma inflamação no corpo)
- Tomografia computadorizada (A mais importante de todas, pois ela permite observar a dilatação e inflamação do apêndice).
APENDICITE X PEDRA NOS RINS
Quando surge uma pedra nos rins, a dor pode ser muito intensa e, assim como na apendicite, podem também surgir vômitos e febre, porém, a dor causada pela pedra nos rins localiza-se geralmente na parte de baixo das costas e não se sente tanto no abdômen, o que ajuda a excluir a possibilidade de apendicite.
ALIMENTAÇÃO PÓS-OPERATÓRIO
Além do repouso e da medicação, uma excelente alimentação vai ajudar muito no período pós-operatório que pode ser de 1 mês até 3 meses após a cirurgia, claro dependendo da operação que você realizou.
- Maçã (Sem casca)
- Cenoura
- Iogurte
- Frango (Carne Branca)
- Espinafre
- Gelatina
- Laranja
- Beterraba
- Berinjela
- Brócolis
- Morango
- Arroz
- Abobrinha
- Pêra (Sem casca)
- Pêssego (Sem casca)
- Beba bastante água
Fonte de informação: Tua Saúde (Dr. Clarisse Bezerra) e Hospital Israelita A. Einstein.
