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Maricá chega a 70% da população vacinada com a primeira dose contra a Covid-19

Foto Clarildo Menezes

Mais de 90 mil pessoas receberam a dose inicial dos imunizantes

A vacinação contra a Covid-19 em Maricá atinge nesta semana a marca de 70% da população com a primeira dose aplicada. Os últimos dados da Secretaria de Saúde apontam que, até esta quarta-feira (18/8), 90.921 pessoas receberam sua dose inicial na cidade, o equivalente a 69,88%, enquanto outros 48.279 pacientes (39,91%) já receberam a segunda. Deste total, com o esquema vacinal completo, 3.655 pessoas tiveram acesso à dose única do imunizante. Em todo o município, a estimativa é que 130.105 pessoas acima de 18 anos deverão ser vacinadas.

De acordo com a secretária de Saúde de Maricá, Solange Oliveira, a aplicação da segunda dose de quaisquer dos imunizantes está garantida pela reserva enviada pelo Estado para esta finalidade. Segundo ela, esses resultados estão bem acima da média nacional de vacinação.

“O sucesso da vacinação no município se deve à observação rigorosa do Programa Nacional de Imunização (PNI) e das recomendações da Secretaria Estadual de Saúde”, frisou ela, revelando que a estratégia inicial de fazer a primeira dose dos “superidosos” no domicílio, afastando das aglomerações, do respeito à ordem de priorização dos grupos mais vulneráveis e da vacinação de 100% dos idosos e pessoas com comorbidades, favoreceu a proteção daqueles com maior risco de desenvolver doença grave.

Foto Clarildo Menezes

“A melhora do fluxo de recebimento de doses de vacina permitiu com que avançássemos nas idades e nossa expectativa é atingir os adolescentes de 12 anos em 1º de setembro”, adiantou.

Apesar dos bons resultados, Solange Oliveira alerta que Maricá está no contexto da região e do Estado que vivem a expansão de casos provocados pela chamada “Variante Delta”, que mostra ter maior poder de transmissibilidade.

Foto/Evelen Gouvêa

“Não podemos relaxar. Mesmo vacinados, temos de manter o uso da máscara, medidas de distanciamento social e higienização frequente das mãos. Temos atendimento médico com fluxo diferenciado para pessoas com sintomas, testes diagnósticos disponíveis e leitos para os cuidados que se façam necessários, mas não podemos esmorecer. O cuidado precisa continuar para superarmos juntos essa fase”, recomendou a secretária.

 

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