Um camaronês de 48 anos foi preso em flagrante por estelionato depois de tentar comprar uma padaria com um suposto “livro mágico”. Ao tentar fazer a negociação, o suspeito informou que o objeto era uma “máquina de fazer dinheiro”. O caso aconteceu nesta semana em São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Os donos do estabelecimento que estava à venda, no entanto, perceberam o golpe e acionaram a Polícia Militar. O estrangeiro negou o crime, mas toda a ação foi registrada por circuito de câmeras de segurança. As imagens mostram o homem manuseando o “livro mágico” e supostamente fabricando as cédulas.
A Polícia Civil informou que o camaronês permanece recluso. “O homem, de 48 anos, foi ouvido pela Autoridade Policial de plantão, que ratificou a prisão em flagrante delito e o encaminhou ao sistema prisional”, declarou, por nota.
O caso
Aos militares que registraram a ocorrência, o casal dono da padaria, que fica no bairro Cachoeira, disse que anunciou a venda do estabelecimento na internet. Na semana passada, o suspeito compareceu ao local e demonstrou interesse na compra. Ele afirmou que voltaria para levar o dinheiro e concluir a negociação.
Na última segunda-feira (16), o homem reapareceu na padaria e, dentro do escritório, informou que queria trocar um “livro mágico”, que fabricava dinheiro, pela padaria. A obra, conforme o boletim de ocorrência, tinha a capa roxa e branca.
Para tentar convencer o casal de que o negócio era vantajoso, o suspeito demonstrou como a suposta máquina funcionava. Ele pegou uma cédula verdadeira e “replicou” o dinheiro. Desconfiada, já que tem conhecimento de que só o Banco Central imprime cédula, a proprietária da padaria fez um sinal para que uma funcionária acionasse a polícia.
Os militares chegaram e encontraram o gringo com o “livro mágico”. Ele confirmou que tinha a intenção de comprar a padaria, mas negou que estivesse ludibriando as vítimas. O homem foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia de Vespasiano.
A ocorrência, conforme a Polícia Civil, segue em investigação na Delegacia de São José da Lapa.
Fonte: O Tempo.