Foto: Evelen Gouvêa
Em celebração pelo Dia do Bailarino, comemorado nesta quarta-feira (01/09), dois workshops foram realizados na Casa de Cultura, no Centro de Maricá, pela Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Cultura. O primeiro, uma palestra sob o tema “O despertar da criança na dança”, ministrado pela ex-solista do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Flávia Burlini. Já o segundo foi uma aula prática de jazz com o diretor e coreógrafo, Caio Nunes.
Ambos os eventos fazem parte da IV edição do Bailar In Fest que, este ano, por conta da pandemia de Covid-19, está sendo realizado em duas etapas.
Leandro Silva, coordenador de dança na Secretaria da Cultura, contou que além de celebrar o Dia do Bailarino, a iniciativa é uma ótima forma de valorizar os profissionais de dança da cidade.
“Infelizmente em 2020, por causa da pandemia, não pudemos realizar o Bailar In Fest Maricá, por isso, esse ano dividimos o evento em duas partes. Hoje estamos realizando esses workshops com dois profissionais excelentes que só tem a agregar para a nossa cidade e, posteriormente, no dia 09 de outubro, faremos a nossa mostra com apresentações de dança e transmissão online nas redes da prefeitura”, anunciou Leandro.
A bailarina Flávia Burlini destacou a importância de promover ações e políticas públicas voltadas para pais, alunos e profissionais da dança.
“Estou feliz de poder ministrar essa palestra que é educativa e na verdade é o primeiro contato para que os professores se reúnam e construam um caminho de ações direcionadas para professores de dança. Aqui eu falo sobre a importância do professor na vida da criança e o seu papel no desenvolvimento da criança dentro da dança. Espero que todos saiam com um olhar mais atento, mais benevolente, mais cuidadoso com esse processo que é necessário para o desenvolvimento da criança”, disse.
O secretário Sadi Bianchin ressaltou que o dia do bailarino é importante para a reflexão. “Podemos pensar políticas para o setor, criar uma mostra das escolas de Maricá e sobretudo gerar fomento estruturante para as cias e geração de renda para todos os estilos de dança”, frisou.
Para o coreógrafo Caio Nunes, é preciso estimular a dança. “Ter esse grupo de pessoas aqui reunidas para um único pensamento que é fazer dança é sempre muito importante. Não só eu estou trazendo um pouco da minha bagagem, mas ao mesmo tempo estou levando o que esses bailarinos trazem em seus corpos, imprimindo a minha dança e levando isso para outros caminhos. Isso me engrandece e me alimenta e espero que eles também saiam daqui com novos olhares”, pediu o coreógrafo.
Manoela Fernandes, de 15 anos, estudante de dança há 6, falou do orgulho de participar de um evento como esse na sua própria cidade. “Faço ballet, jazz, hip-hop, contemporânea, ginástica rítmica e estou muito feliz da minha cidade apoiar a arte que eu amo”, afirmou.
A bailarina Tatiane Muniz, de 34 anos, também aprovou a iniciativa. “Moro em Maricá há cinco meses e estou achando esse evento sensacional. Já morei em algumas cidades e nunca vi uma atividade especial para bailarinos no dia do bailarino. Precisamos dessa visibilidade e desse respeito”, concluiu.
Fonte: PMM