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Covid-19: Rio de Janeiro retoma vacinação de adolescentes

São Paulo - Vacinação contra covid-19 de pessoas com comorbidade no posto drive-thru montado no Memorial da América Latina.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro retoma hoje (22) a vacinação de adolescentes contra a covid-19, após dois dias sem aplicação. Nesta terça-feira,  recebem a primeira dose meninas de 13 anos. Amanhã, o dia também está reservado para elas e na sexta-feira é a vez dos meninos dessa idade.

Os adolescentes recebem a vacina da Pfizer, único imunizante autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a ser aplicado em menores de 18 anos. É necessário apresentar identificação original com foto, número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e, se possível, a caderneta de vacinação.

Na quinta-feira passada, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica suspendendo a vacinação de adolescentes contra a covid-19, o que foi criticado pelo secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram identificados 1,5 mil eventos adversos em adolescentes imunizados, todos de grau leve. Foi notificado um caso de morte de um jovem em São Paulo, mas o episódio ainda está sendo investigado para avaliar se a causa foi o imunizante.

Nota técnica

“A gente foi surpreendido com uma nota técnica do ministério, das mais absurdas possíveis, que suspende a vacinação de adolescentes. Uma nota técnica que não corresponde à verdade. A vacina da Pfizer é segura para adolescentes, é uma das mais aplicadas no mundo, depois da AstraZeneca”, disse o secretário.

O comitê científico da prefeitura se reúne hoje para discutir a suspensão da vacinação de adolescentes.

Até o momento, o Rio de Janeiro já imunizou com a primeira dose 273.205 adolescentes entre 12 e 17 anos, o que corresponde a 54% da população dessa idade. Dentro do público-alvo total da campanha municipal, a partir dos 12 anos, 95,9% das pessoas já receberam a primeira dose e estão com o esquema vacinal completo, com duas doses ou a dose única, 59,4% dessa população.

Fonte: Agência Brasil.

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