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    Imunidade diminuindo? Médica explica se você deve se preocupar com a vacina Pfizer

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    “Não é como se, de repente, um dia você estivesse completamente suscetível, como era antes de ser vacinado”, explicou a profissional de saúde Ann Falsey, especialista em doenças respiratórias virais da Escola de Medicina da Universidade de Rochester.

    Há poucas dúvidas agora — estudo após estudo, na vida real e em laboratórios, nos Estados Unidos e em outros lugares — que a imunidade das pessoas começa a diminuir poucos meses depois de terminarem a série de duas doses da vacina Pfizer contra a Covid-19.

    Embora a administração de duas doses da vacina crie uma forte resposta imunológica que reduz o risco de doenças graves em mais de 90%, a proteção contra infecções mais leves e assintomáticas diminui gradualmente.

    Por isso, a Pfizer solicitou e recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA), a agência de regulação sanitária dos EUA, para adicionar reforços para pessoas que receberam a vacinação há mais de seis meses.

    Mas os outros deveriam estar buscando reforços também? Quanto as pessoas deveriam estar preocupadas?

    “Acho que esperamos que a imunidade diminua lentamente, com o tempo, mas não é motivo para as pessoas entrarem em pânico”, explicou Ann Falsey, especialista em doenças respiratórias virais da Escola de Medicina da Universidade de Rochester.

    “Não é como se, de repente, um dia você estivesse completamente suscetível, como era antes de ser vacinado”, acrescentou Falsey, que está ajudando a conduzir os testes clínicos das vacinas Covid-19.

    “As vacinas estão todas funcionando muito bem – Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson – para doenças graves”, disse Falsey à CNN. “Agora, isso não quer dizer que possamos não chegar a um ponto em que realmente precisamos de pessoas para receber reforços para prevenir doenças mais graves. Mas, na verdade, a maioria das infecções invasivas são resfriados, talvez doenças semelhantes à gripe – não as doenças assustadoras que enfrentamos antes. Portanto, minha mensagem principal é: não entre em pânico. Você vai ficar bem”.

    Isso não impediu os norte-americanos de se aglomerassem em busca de reforços. Na semana passada, havia mais pessoas recebendo a dose de reforço do que registros de primeira dose aplicada no mesmo dia contra a Covid-19 no país.

    Fonte: CNN Brasil

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    Paulo Celestino
    Paulo Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfico, cinegrafista, jornalista e produtor audiovisual. Quando uma notícia é verdadeira, essa informação é divulgada por diversos meios de comunicação, pois se é de interesse público, é deve da imprensa divulgá-la. [email protected]

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