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    O triste efeito do poder – Coluna Alan Christi

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    Por: Alan Christi

     

    Como o poder afeta a mente e a vida das pessoas? Olhe ao seu redor. Nesse imenso País. No seu Estado. Na sua região. Na sua cidade. No seu bairro. No seu trabalho. Na sua família. Quantas pessoas se perverteram pelo poder? Quantas mentes boas mudaram a sua essência devido ao poder? Quantos se venderam? Quantos passaram a comprar pessoas, afetos, luxúrias, vidas? Quantas histórias acabaram pelo poder? Quantas amizades se desfizeram? Quantos amores, companheirismo, sonhos foram destruídos? Tudo pelo poder…

    Mas poder de que? Poder pra que? Pra quem? Por que?

    Tudo acaba. Tudo passa. Tudo envelhece. Tudo fica…

    O que permanece não está submetido ao poder. Como o amor verdadeiro. O respeito. O verdadeiro ideal. A ética e a moral. A sobriedade e a temperança. A história e a vivência. E, sobretudo, o bem que fazemos. Esses são valores que o poder não alcança e não alcançará jamais.

    Entretanto, quantos abrem mão dos verdadeiros valores em prol da promessa fictícia e falsa do PODER? Quantos se afastam dos seus mais chegados, dos seus princípios e das suas raízes, em busca de mais poder e alavancados por uma vida de excessos e futilidades? Quantos se tornam Opressores em decorrência do poder? E o pior, esses desavisados e iludidos mergulham fundo demais nisso e não conseguem depois voltar a tempo para superfície, sucumbindo à falta de oxigênio e à solidão de uma morte vazia e sem sentido.

    Trata-se de uma doença grave. Uma simbiose, um relacionamento tóxico. Um câncer mental e social, esse tal de Poder. Às vezes leva a uma morte rápida e fatal. E muitas vezes a um tormento lento e desesperador, até o fim. Uma coisa horrível em termos de desumanidade. Tomado por esta peste, o sujeito infectado passa a transmitir de forma perigosa e violenta. Tudo que é de pior em si e de si vem à tona. Seus demônios internos, suas perversões, suas mágoas, suas carências, seus ódios, seus desesperos, suas impulsividades, seus piores instintos, sua maldade e sua imoralidade serão expostos e tomarão a sua consciência. A racionalidade, o afeto e o respeito serão desprezados. Sua mente e seu corpo terão seus piores lados desnudados. Despidos de censura e de mansidão e tomados pelo ódio e pelo excesso, não haverá mais limites para sua ambição e para sua fissura pela materialidade.

    É triste. Muito triste de se ver. Principalmente quando isso afeta pessoas que você gosta. Pessoas em quem você acreditou. Depositou confiança, verdade e carinho. E hoje a vê em situação tão deplorável. Tomada por esta doença tão terrível. Escrava de sua própria escolha.

    E normalmente não tem retorno. NÃO TEM RETORNO…

    Por isso previna! Olhe para o Poder de forma atenta. Mantenha as pessoas certas ao seu lado. Valorize verdadeiras amizades e se vincule a pessoas boas. Permaneça no caminho do bem. Lute por suas causas e não esqueça suas origens. Seja feliz com o que tem. E busque conquistar apenas o que precisa e o que seja bom. Não negocie com o mal. Não venda sua alma. Ela é valiosa demais. E o Poder…?! Exerça-o, mas não o detenha. Dialogue com ele, mas, não se escravize. E mantenha sempre uma distância de segurança, porque mais cedo ou mais tarde, o bote acontece!

    Alan Christi – Psicólogo e Neurocientista
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    Alexandre R. Ducoff
    Alexandre R. Ducoff
    Formado em jornalismo no ano de 2020. Já trabalhei como fotógrafo e cinegrafista no Atitude Video Art, fotógrafo no Estúdio Novo Olhar, redator do informe-se, repórter do M1newstv Maricá Noticiais e criador de conteúdo da CEIC. Atualmente trabalho como redator, editor e cinegrafista no Gazeta 24 Horas News.

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