Agentes da 57ª DP realizam nesta segunda-feira uma perícia complementar de engenharia nos escombros do prédio que desabou na manhã de domingo na Rua Coronel José Muniz 808, no bairro Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. A Prefeitura de Nilópolis informou que o prédio que desabou existe há 22 anos e estava legalizado na Secretaria de Obras.
Gustavo Loureiro Amorim, de 26 anos, morreu no desabamento. Três outras pessoas ficaram feridas. Nirceia Souza, de 62 anos, Giovana Amorim, de 19, e Jorge Brandão, de 54, foram socorridos e levados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Todos receberam alta na tarde de domingo.
Cinco pessoas já prestaram depoimento na 57ª DP. As vítimas Nirceia Souza e o marido dela, Jorge Brandão. Os outros três eram vizinhos da rua.
O laudo da perícia da polícia civil deve demorar, pelo menos, 30 dias para ser concluído. A Defesa Civil de Nilópolis está na rua realizando vistoria em outros imóveis da região.
Há três dias, moradores e vizinhos perceberam a exposição de uma das colunas da construção após uma fissura. Ao lado do prédio havia um estacionamento. Jorge acredita que algum carro bateu em uma das colunas, causando o problema. De acordo com uma vizinha, que preferiu não se identificar, eram perceptíveis os danos à estrutura do edifício. O receio, agora, é de que outras moradias possam estar ameaçadas:
— Alguns moradores do prédio e uma vizinha que estacionava o carro ali disseram que viam rachaduras lá.
Uma vizinha que preferiu não se identificar disse que um filho dela guardava o carro no estacionamento do prédio e pagava 120 reais por mês para a proprietária do imóvel. Segundo ela, havia aproximadamente 10 vagas para carros no estacionamento.
De acordo com a Prefeitura de Nilópolis, os moradores que perderam suas casas receberão aluguel social de R$ 400 caso não tenham para onde ir.
Fonte: EXTRA.