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Pedras que interrompem a passagem do Canal do Recanto preocupa moradores e a administração da cidade

 

O molhe que cerca a travessia do mar e o Canal da Costa de Itaipuaçu, será interditado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente do Núcleo Niterói, interveio junto ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

O molhe é uma obra marítima, de engenharia hidráulica, que é responsável pela estrutura costeira introduzida nos mares ou oceanos.

Esta intervenção tem o intuito de retirar as pedras que interrompem o encontro do mar com o Canal. As mesmas fazem parte de um conjunto inacabado de molhe, que acabam rolando para dentro do mar; ocasionando perigo para os banhistas e pescadores que usufruem daquele espaço, tendo em vista, que local ficou raso.

A Promotoria de Justiça investiga o inquérito civil de março de 2019, onde o Conselho Comunitário da Orla da Baía de Niterói, puderam apurar as possíveis irregularidades nas obras iniciadas na praia do Recanto.

Devido as reclamações que geraram todas essas comoções, as estruturas instauradas estariam causando desconforto para a classe dos pescadores da região, transtornos econômicos, sociais e ambientais à localidade.

Em contrapartida, mesmo com a não autorização do INEA para tais fins, há uma emergência na intervenção desta situação. A SOMAR (autarquia de obras do Município de Maricá), em reunião com a Promotoria de Justiça esboçou preocupação se a intervenção ocorresse antes do verão, que é o período mais movimentado da região.

No mês de setembro, um jovem morreu enquanto praticava mergulho no local, devido à uma batida com a cabeça em uma das rochas.

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