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    Deputado sugere solução de engenharia que evita aterramento da Baía da Guanabara em reforma do Santos Dumont

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    Na última sexta-feira, 19/20, o DIÁRIO DO RIO publicou que o projeto de ampliação do Santos Dumont prevê o aterramento de parte da Baía de Guanabara. O assunto repercurtiu e o presidente da Frente Parlamentar dos Aeronautas (FPAer), deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), defendeu uma solução alternativa de engenharia que pode impedir o aterramento da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. O parlamentar entende que a implantação da tecnologia conhecida como EMAS (Engineered Material Arresting System) ao final das pistas do Aeroporto Santos Dumont evitaria a judicialização do debate.

    “Essa discussão se arrastaria por anos nos tribunais. Temos uma alternativa altamente eficaz que não agride o meio ambiente e confere maior segurança para as operações aeroportuárias. O EMAS garante a parada das aeronaves e salva vidas”, destacou o presidente da FPAer.

    O especialista em segurança de voo, Paulo Licati, explica que, ao diminuir a velocidade de uma aeronave durante uma saída de pista, o EMAS limita as lesões potenciais aos passageiros, ocasionada por uma parada abrupta. Isso pode acontecer na água ou em terra firme.

    “Em 2016, tivemos um incidente aeronáutico que ocorreu no Aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque, que poderia ter se tornado um acidente de grandes proporções. O EMAS ajudou a desacelerar a aeronave, salvando muitas vidas, inclusive a do candidato a vice-presidente dos Estados Unidos à época, Mike Pence”, lembrou Licati. Segundo ele, para que o EMAS seja implantado no Aeroporto Santos Dumont, o edital de licitação do terminal deve constar a tecnologia, sob pena da discussão se arrastar por longos anos e de forma equivocada.

    O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, será o primeiro da América Latina a receber O EMAS. O projeto está sendo realizado pela KIBAG Brasil, empresa que integra o consórcio vencedor da licitação.

    É algo revolucionário para a segurança de voo no Brasil. Estamos criando uma área de escape construída com concreto celular feito à base de vidro reciclado. Esse material se deforma quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista e promove a sua desaceleração gradual e segura. Estamos oferecendo uma chance real para impedirmos tragédias como as que já ocorreram no passado”, destacou o deputado Jerônimo Goergen, responsável por apresentar a tecnologia ao governo brasileiro.

    Fonte: Diário do Rio de Janeiro

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    Paulo Celestino
    Paulo Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfico, cinegrafista, jornalista e produtor audiovisual. Quando uma notícia é verdadeira, essa informação é divulgada por diversos meios de comunicação, pois se é de interesse público, é deve da imprensa divulgá-la. [email protected]

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