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    Moradores do Jardim Atlântico Central gritaram SOS pelas ruas do município

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    Na tarde do último domingo, dia 29 de novembro, moradores da região do Jardim Atlântico Central- Itaipuaçu, manifestaram pelas ruas da cidade em prol de melhorias.

    Os manifestantes alegaram descaso e abandono de estrutura pela extensão da localização. Esta ação se tornou comum entre os residentes, tendo em vista o transtorno que a paralisação das obras andam causando.

    Conforme o organizador da passeata, eles clamam por respeito.
    “Pedimos dignidade. Estamos cansados de pisar na lama e buracos. O lençol freático está muito alto e nossos terrenos estão alagados. Agora, Prefeito Fabiano Horta, queremos ver o seu trabalho.”

    A equipe do Gazeta 24horas, entrou em contato com administração da cidade em busca de um posicionamento para os devidos moradores.

    O Superintendente de Obras, Gustavo Camacho, falou sobre os Projetos de pavimentação e drenagem para Maricá

    De acordo com Gustavo, o grande problema do município é possuir apenas dois deságues.

    “Ponta negra e o Canal da Costa, são os nossos únicos deságues. Primeiro precisamos resolver o problema jusante para depois o montante. Então, abriremos o fluxo para água escoar para o mar. Assim, o nível da lagoa brava não sobe e não reverte o mesmo fluxo para dentro do Jardim Atlântico Central.

    Ele ainda alegou que a região mais comprometida é da altura da rua 60 até a 40, por serem regiões com vegetações abundantes e por encharcarem. Sendo assim, o problema se torna muito maior do que parece.

    “Acredito eu, que deveríamos intervir no nível do canal, para termos uma solução efetiva. Porém, mexendo no nível do canal, já estaríamos trabalhando com o mesmo nível do mar. Se tornando um exemplo bem próximo da Holanda.”

    Perguntamos ainda, quais são as intervenções anuais feitas por toda a extensão da região.

    “Fazemos a limpeza de vegetações nos rios e canais, para que a drenagem ocorra de maneira correta.  No entanto, o que muito acontece, é que a maioria dos moradores, utilizam manilhas muito pequenas, com o intuito de conseguirem essa travessia para seus terrenos; travando os fluxos, o que dificulta ainda mais a situação. E se o mesmo não utilizar essas manilhas, não consegue acesso para o terreno. Então, de qualquer forma, é um problema muito difícil acertar um bairro todo de uma vez só.”

    O Superintendente contou os planos para o próximo ano em prol de melhorias para a cidade.

    “Devemos iniciar com algumas ações bem pontuais, onde requer uma atenção maior, e que a solução seja mais fácil de ser elaborada.”

    Gustavo também informou da questão dos buracos das vias e sobre a obra dos Cajueiros.

    ” O que acontece é que o lençol freático é muito alto, então, obviamente, nenhum asfalto aguentaria muito, por existir muita água. E sobre a obra, retomamos a obra semana passada, cada dia fazemos uma atividade diferente.”

    Camacho concluiu deixando um recado para os manifestantes.

    “Esse problema já está sendo estudado há algum tempo e é a SOMAR conhece esse fato. E estamos planejando algumas ações para o início do ano.  Contudo, ali é uma questão da natureza. Mesmo que entremos e pavimente, a probabilidade de surgirem outros problemas são grandes. Não podemos ser irresponsável de chegar e asfaltar, porque é um lugar que precisa de um cuidado mais cauteloso pela estrutura do local.

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    Paulo Celestino
    Paulo Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfico, cinegrafista, jornalista e produtor audiovisual. Quando uma notícia é verdadeira, essa informação é divulgada por diversos meios de comunicação, pois se é de interesse público, é deve da imprensa divulgá-la. [email protected]

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