19.9 C
Maricá
quinta-feira, outubro 31, 2024
More
    InícioDestaque NewsCientistas encontram buracos negros “perto” da Terra e em rota de colisão

    Cientistas encontram buracos negros “perto” da Terra e em rota de colisão

    Data:

    Últimas Notícias

    Chip da beleza: Entenda o implante hormonal e o risco de câncer de mama

    A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o...

    Enchente repentina em Valência deixa 64 mortos e causa destruição

    Uma enchente devastadora atingiu Valência, na Espanha, deixando 64...

    Maricá ganha faculdade de Medicina

    Com apoio do deputado Washington Quaquá (PT-RJ), curso foi...

    Foto: Getty Images/Science Photo Libra

    A 1,6 mil anos-luz de distância um do outro, dois buracos negros supermassivos devem colidir em cerca de 250 milhões de anos. Eles são o par mais próximo da Terra, e a distância entre eles é a menor já encontrada entre dois buracos negros supermassivos.

    O maior deles tem uma massa 154 milhões de vezes maior do que a do Sol, enquanto o menor corresponde a 6,3 milhões de vezes a massa solar.

    Eles foram encontrados pela pesquisadora Karina Voggel e seus colegas da Université de Strasbourg, na França. Os cientistas utilizaram o conjunto de telescópios do observatório Very Large Telescope, localizado no Chile. As descobertas foram publicadas no jornal acadêmico Astronomy & Astrophysics.

    Os buracos negros estão em uma gakáxia chamada NGC 7727, que está a aproximadamente 89 milhões de anos-luz da Terra. O maior deles está no centro da galáxia. O menor, a cerca de 1,6 mil anos-luz do primeiro — ele provavelmente pertencia a uma galáxia menor, que foi engolida pela NGC 7727 há bilhões de anos.

    Os pesquisadores acreditam que, em 250 milhões de anos, os buracos negros vão colidir e se fundir, tornando-se um único buraco negro colossal. Os cientistas conseguiram encontrá-los agora porque os buracos estão mais de cinco vezes mais próximos da Terra do que qualquer outro par supermassivo.

    Segundo Voggel, os cientistas não costumam ser capazes de observar essa fase de fusão de buracos negros. “Esses processos astronômicos levam bilhões de anos, então, não podemos acompanhá-los no momento em que acontecem, mas nós apanhamos este durante o processo de fusão”, afirma.

    De acordo com a pesquisa, foi possível identificar os buracos negros a partir dos movimentos rápidos das estrelas próximas a eles — e não pelo método mais comum, observando a luz que alguns buracos negros emitem quando a matéria ao redor é sugada para dentro deles. “Neste caso, os buracos negros são silenciosos”, afirma Voggel. “É por isso que estes foram ignorados.”

    A cientista acredita que pode haver muitos outros buracos negros “escondidos” fora dos centros das galáxias. Ela estima que, se contarmos os buracos negros secundários (fora dos centros, como este menor), o número de buracos negros supermassivos conhecidos no universo aumentaria em até 30%.

    Fonte: CNN Brasil

    spot_imgspot_img
    Alexandre R. Ducoff
    Alexandre R. Ducoff
    Formado em jornalismo no ano de 2020. Já trabalhei como fotógrafo e cinegrafista no Atitude Video Art, fotógrafo no Estúdio Novo Olhar, redator do informe-se, repórter do M1newstv Maricá Noticiais e criador de conteúdo da CEIC. Atualmente trabalho como redator, editor e cinegrafista no Gazeta 24 Horas News.

    +Populares

    spot_img

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui