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Maricá realiza ato ecumênico com 600 cruzes em homenagem às vítimas da Covid-19

Foto: Katito Carvalho

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humano e Mulheres, reuniu neste sábado (11/12) diversas famílias e entidades religiosas em um ato ecumênico com mais de 600 cruzes, na areia da praia de Itaipuaçu, prestando solidariedade aos familiares de vítimas da Covid-19. A ação encerra a Semana de Direitos Humanos que destacou o tema “A solução está em nossas mãos”. Músicas e palestras sobre igualdade de direitos e a união de todos por amor ao próximo foram temas discutidos durante o ato.

No local, representantes religiosos, do governo e da sociedade civil, se uniram com moradores da cidade e realizaram reflexões sobre as mais de 600 mil vidas perdidas pelo vírus no país.

O secretário de Participação Popular Direitos Humanos e Mulher, João Carlos de Lima (Birigu), destacou a importância de lutar pelos direitos humanos, principalmente nesse momento em que os brasileiros passam por complicações relacionadas à vida e saúde.

“Direitos humanos é lutar por harmonia, igualdade, respeito ao próximo e nada mais simbólico que unirmos diversas religiões em um só propósito”, disse.

A secretária de Políticas Inclusivas, Sheila Pinto, esteve presente na ação e ressaltou que duas das cruzes na areia representam seus pais, que também foram vítimas da doença.

“Respeito. Essa é a palavra. Esse é o momento em que todos se unem em um só direcionamento. Esse ato tem um simbolismo muito forte. A gente precisa se unir e entender o que está acontecendo, o que o país está passando, e principalmente, revitalizar a democracia, que é uma luta constante”, afirmou.

Presente no ato, uma das representantes da religião umbanda na cidade, Márcia Passos, discursou sobre a representatividade do ato.

“Esse ato representa aquilo que temos pedido a todas as pessoas, que é o amor e a igualdade. A importância de a gente não pensar só em si próprio, e sim, pensar no outro e no coletivo. Precisamos caminhar juntos e abraçar as causas que provocam dores no próximo, muito além da religião. Se o meu irmão perdeu alguém que ele ama, eu também sinto por isso”, declarou.

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