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    Epidemia de gripe no RJ: estado tem hospitais cheios e demora no atendimento

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    A epidemia de gripe no estado do Rio de Janeiro segue sobrecarregando as unidades de saúde no estado. Nas últimas semanas, muitos pacientes vêm retratando longas filas e dificuldades de atendimento.

    Em algumas cidades da região metropolitana, os centros de saúde traduzem a situação crítica da epidemia.

    Em Duque de Caxias, entre segunda-feira (13) até esta quinta (16), mais de 3280 pessoas, entre crianças e adultos, foram atendidas com sintomas da gripe.

    Os bairros mais críticos são Imbariê, Saracuruna, Parque Equitativa e Xerém.

    Em Nova Iguaçu, foram 3.900 atendimentos relacionados à síndrome gripal. Miguel Couto, Posse e Centro foram os locais com mais atendimentos.

    A cidade não tem doses disponíveis para a imunização contra a influenza e aguarda a chegada de mais doses pelo Ministério da Saúde.

    Niterói informou que nas últimas duas semanas, houve um aumento de cerca de 46% na procura por atendimento nas unidades de saúde.

    Cuidados e vacinação ajudam a conter epidemia

    A vacina distribuída pelo SUS é trivalente e combate três tipos do vírus de influenza, o H1N1, H3N2 e o Influenza B.

    “Ela é uma vacina bastante potente, que funciona, é muito fácil de se observar a redução dos casos graves de gripe a partir do momento que foi implementada a vacina nas campanhas de vacinação”, diz Fernando Mattos, pequisador do Laboratório de Vírus Respiratório do Sarampo da Fiocruz.

    Mas uma variante Darwin do vírus H3N2, tem uma cepa chamada Darwin, descoberta em abril deste ano na Austrália.

    Pesquisadores da Fiocruz receberam amostras do vírus que está em circulação na região metropolitana do Rio e viram se tratar da variante Darwin.

    Em setembro, a OMS decidiu incluir a cepa Darwin na nova vacina do ano que vem, para que o imunizante se torne mais eficaz sobre essa variante específica.

    “A gente não pode fechar a questão dizendo que a imunidade gerada pela vacina atual não vai combater a cepa darwin, mas, de fato, ela não vão ser uma imunidade ótima como se a gente estivesse utilizado a cepa darwin pra vacinação”, esclarece o pesquisador.

    Mesmo assim, tomar a vacina segue sendo importante, que deve ser combinada com outros cuidados.

    “Existe uma ferramenta que está na mão de todo mundo… isolamento social, evitar aglomerações, uso de máscara, etiqueta respiratória e quem está doente não saia de casa para não contaminar outras pessoas”, reforça.

    Fonte: G1.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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