Os Tupinambás no ano de 1570 foram derrotados, sendo assim suas terras foram doadas aos fundadores do Rio de Janeiro.
Na época a coroa portuguesa completamente falida, preferiu recorrer da ajuda a particulares para povoar e defender o litoral brasileiro, adotando o sistema de sesmaria. A partir desse momento surge oficialmente os registros sobre a ocupação em Maricá, as terras são concebidas entre 1574 e 1830. A primeira no solo maricaense foi justamente no ano de 1574 para Antônio de Marins.
Maricá ficava no caminho entre Rio de Janeiro e Cabo Frio, o que significa que antes mesmo de 1574 outros moradores portugueses viviam em pequenos pontos do município maricaense.
Já em 1578 existe um registro bem importante para os maricaenses, pois nesse ano que o padre jesuíta José de Anchieta passou pela Lagoa de Maricá, onde realizou uma pesca “milagrosa”. Esse local onde o padre passou era o caminho para o aldeamento de São Barnabé, as populações deste aldeamento costumava pescar na Lagoa de Maricá.
Ao longo dos séculos o número de habitantes da região Maricá foi aumentando graças a chegada de escravos negros e das famílias portuguesas.
Rapidamente a pesca tornou-se ponto fundamental para a economia de Maricá.
Vale lembrar que a maioria dos pescadores do litoral maricaense na época que está sendo abordada nesta matéria não eram proprietários das terras onde viviam, eles eram posseiros ou arrendatários. Os núcleos mais importantes de pescadores eram de Ponta Negra, Zacarias e Guaratiba.
Agradecimentos e algumas informações obtidas através do livro Compêndios da História de Maricá da historiadora Alexandra Lambraki.
Obs: nesta matéria não foram ditos assuntos como o ESCOAMENTO DO PESCADO, OS TIPOS DE PESCARIAS NA REGIÃO e INSTRUMENTOS DE PESCA UTILIZADOS, sendo assim futuras matérias citarão esses pontos.
Essas matérias são muito importantes para nós que realmente nos interessamos por saber um pouco mais sobre o lugar que escolhemos como moradia. Parabéns
Muito obrigado Nerylene!! É muito bom valorizar a história do lugar onde a gente vive.