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Plastic Bank: conheça mais sobre a empresa social que atuará na Agência de Coleta Seletiva de Cordeirinho

A Plastic Bank, empresa social canadense que ajuda a impedir que o plástico polua os oceanos, ampliou seu ecossistema de reciclagem no Rio de Janeiro e acaba de chegar à Maricá, com a inauguração, nesta sexta-feira (11), da Agência de Coleta Seletiva de Cordeirinho. Em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), a Prefeitura de Maricá e a Associação de Recicladores do Estado do Rio de Janeiro (ARERJ), a empresa vai oferecer remuneração bônus aos coletores por quilo de plástico vendido no local. Por meio da tecnologia blockchain, o material entregue é rastreado ao longo de toda a cadeia, até o beneficiamento e a transformação em uma nova embalagem.

A Plastic Bank bateu recentemente a marca de 2 bilhões de garrafas PET – ou seja, mais de 40 milhões de quilos de plástico – coletadas para reciclagem ao redor do mundo. A empresa atua no Brasil desde 2019, onde já impediu que quase 2 milhões de quilos de plástico chegassem aos oceanos. O objetivo é revolucionar os ecossistemas de reciclagem em comunidades costeiras, evitando que uma grande quantidade de material polua mares, rios e outros corpos hídricos, reintroduzindo o plástico na cadeia produtiva e gerando impacto social positivo.

O trabalho no Brasil começou no Rio de Janeiro, onde a Plastic Bank já fechou parcerias com mais de 30 pontos de coleta seletiva. Hoje, são cerca de 3 mil coletores registrados no programa, que está em expansão para São Paulo e para o Espírito Santo.

– Estamos muito felizes com a parceria com a Prefeitura de Maricá e a SEAS, o que viabiliza a expansão do nosso ecossistema no estado do Rio. Maricá é um ponto estratégico para a implementação de iniciativas de reciclagem, pela sua biodiversidade e pela comunidade, que tem tanto a ganhar com a destinação correta dos resíduos. A inauguração da agência é mais um passo em direção à circularidade do plástico e ao desenvolvimento da economia local – afirma a Diretora Geral da Plastic Bank no Brasil, Helena Pavese.

Na Agência de Coleta Seletiva de Cordeirinho, os trabalhadores que se cadastrarem no aplicativo da empresa vão receber cerca de R$ 0,35 de bônus por quilo de plástico entregue para reciclagem. Durante a inauguração do ponto, a Plastic Bank entregou a bonificação a coletores de Maricá que já participavam do programa. No município, todos os pagamentos serão feitos por meio da fintech E-dinheiro, que fechou um convênio com a empresa para ser o meio de pagamento dos bônus dos coletores da região.

A plataforma de blockchain da Plastic Bank, desenvolvida em parceria com a IBM, protege todas as transações e possibilita a visualização de dados em tempo real, garantindo transparência, rastreabilidade e escalabilidade ao processo de reciclagem do plástico. Como resultado, todo o material coletado se torna o chamado Plástico Social, que, após o beneficiamento, pode ser rapidamente reintegrado em novos produtos, como parte de uma cadeia circular de suprimentos.

– A possibilidade de acompanhar todas as transações, desde a origem e com o suporte da blockchain, e os benefícios para as comunidades é o que viabiliza o selo do Plástico Social. Isso porque qualquer pessoa consegue, mediante uma checagem de dados no sistema, ver todos os atores da cadeia e confirmar que o material que está sendo comercializado provém do ecossistema de reciclagem da Plastic Bank – explica Helena.

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