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    Boeing que caiu na China teve acidente no Brasil em 2006, com 154 mortes

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    O modelo de avião Boeing 737NG, como o que caiu hoje na China com 132 pessoas a bordo, registrou outros dez acidentes fatais desde o início de suas operações, em 1997, segundo levantamento da fabricante do avião, a Boeing. Um deles foi no Brasil —a queda de um avião da Gol, em 2006.

    O 737-NG não tem nada a ver com o 737-Max, que chegou a ser suspenso por diversos países após falhas técnicas provocarem acidentes com centenas de mortos.

    Avião da Gol colidiu com jato executivo

    Destroços do Boeing 737-800 que caiu no Mato Grosso em 2006; acidente com o voo 1907 da Gol matou as 154 pessoas a bordo - Jorge Araújo/Folhapress - Jorge Araújo/Folhapress
    Destroços do Boeing 737-800 que caiu no Mato Grosso em 2006; acidente com o voo 1907 da Gol matou as 154 pessoas a bordo. Imagem: Jorge Araújo/Folhapress

    No Brasil, o voo 1907 tinha decolado de Manaus e se dirigia a Brasília, quando houve a colisão em pleno ar com o jato executivo Legacy 600, da Embraer.

    A asa esquerda do avião da Gol ficou seriamente danificada, ocorrendo a queda em seguida, em uma região de mata, no Mato Grosso. O Legacy 600 conseguiu pousar em uma base militar minutos depois.

    Todas as 154 pessoas a bordo do voo 1907 morreram na tragédia, o que faz do acidente o segundo pior com o modelo 737NG, em número de mortes.

    É considerado seguro

    Apesar dos acidentes, a soma de ocorrências faz do modelo um dos mais seguros entre os aviões comerciais.

    São consideradas para essas estatísticas acidentes graves, como quedas ou colisões, nos quais há mortes e perda total da aeronave.

    De acordo com a Boeing, foram 0,09 acidentes graves com fatalidades a cada um milhão de decolagens até o fim de 2020, período que o estudo abrange. Não há registro de outros acidentes do tipo com o avião em 2021, além do ocorrido hoje.

    O 737NG que caiu hoje na China é da variante 737-800. Não tem nada a ver com o Max, envolvido em diversas polêmicas. O Max teve uma taxa de 7,12 acidentes graves a cada um milhão de decolagens desde o seu lançamento, segundo a Boeing.

    Ele está proibido de voar na China desde 2019, na esteira dos acidentes envolvendo o avião, na Indonésia e na Etiópia, o que gerou a maior crise da Boeing em mais de cem anos.

    Pior acidente foi na Índia, em 2010

    O acidente com o maior número de mortes envolvendo o 737NG foi com um avião da companhia Air India Express, em maio de 2010, com 158 mortes. Oito das 166 pessoas a bordo sobreviveram.

    O avião ia de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para Mangalore, no sul da Índia, e pousou da maneira errada, saindo da pista. Ele bateu em um morro e pegou fogo.

    À época, investigadores apontaram que o piloto estava “sonolento”. Foi possível ouvir roncos nas gravações da caixa preta, além do aviso do copiloto para que o pouso fosse abortado.

    Derrubado por míssil no Irã em 2020

    Em janeiro de 2020, um 737-800 (variante do 737NG) ucraniano da Ukraine International Airlines foi derrubado enquanto sobrevoava o Irã. Embora tenha negado inicialmente, o Irã acabou assumindo a culpa pela tragédia.

    Segundo o governo iraniano, um militar tomou uma decisão errada e disparou o míssil por engano, matando todas as 176 pessoas a bordo.

    Como o avião foi derrubado intencionalmente (mesmo que a decisão tenha sido tomada por engano), ele não entra nas estatísticas de acidentes.

    Versão moderna do clássico 737

    O Boeing 737NG é uma versão modernizada do clássico 737, um dos aviões comerciais mais vendidos do mundo. O “NG” de seu nome significa Next Generation (Nova Geração), e ele também costuma ser chamado de 737 Next Gen.

    Esse modelo possui quatro variantes (737-600, 737-700, 737-800 e 737-900), podendo acomodar de 110 a 210 passageiros, dependendo do tipo e da configuração escolhida.

    O 737-800, modelo que caiu na China hoje, tem 39,5 metros de comprimento, 12,5 metros de altura e envergadura (distância de ponta a ponta da asa) de até 35,7 metros. Ele pode voar por até 5.440 km sem precisar fazer paradas, com velocidade de cruzeiro chegando a até cerca de 850 km/h.

    Fonte: UOL.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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