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Rússia investiga incêndio em depósito de petróleo perto da fronteira com Ucrânia

A Rússia disse, nesta segunda-feira (25), que investigará a causa de um grande incêndio que eclodiu nas primeiras horas da manhã em uma instalação de armazenamento de petróleo na cidade de Bryansk – 154 quilômetros a nordeste da fronteira com a Ucrânia.

Imagens de mídia social não verificadas de forma independente mostraram o que pareciam duas explosões seguidas por uma torre de chamas, com um vídeo não verificado mostrando um incêndio em torno de um reservatório de combustível gigante.

O Ministério de Situações de Emergência da Rússia disse que ninguém ficou ferido no incidente.

O Ministério disse em comunicado que o incêndio começou em uma instalação de propriedade da empresa de oleodutos Transneft às 02h, horário de Moscou (20h, horário de Brasília), e que não houve necessidade de evacuar nenhuma parte de Bryansk, uma cidade de 400 mil pessoas.

O Ministério da Energia da Rússia disse que não havia ameaça ao fornecimento de diesel e gasolina na região de Bryansk após o incidente e havia estoques de combustível suficientes. O órgão acrescentou que a escala do incêndio estava sendo avaliada.

Outras imagens não verificadas mostraram o que parecia ser outro incêndio em um segundo local em Bryansk.

Não houve indicação imediata de que o fogo ou os incêndios estavam relacionados à Ucrânia, que montou uma forte resistência contra a Rússia desde que o presidente Vladimir Putin enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro no que ele chamou de “operação militar especial”.

No entanto, houve especulações não confirmadas nas mídias sociais de que o incêndio ou incêndios foram resultado de um ataque com mísseis ucranianos.

Não houve comentários imediatos da Ucrânia, que negou ou não respondeu a sugestões anteriores de que atingiu alvos dentro da Rússia.

Autoridades russas disseram na semana passada que helicópteros ucranianos atingiram prédios residenciais e feriram sete pessoas na região de Bryansk. O Ministério da Defesa da Ucrânia não respondeu a um pedido de comentário sobre essa alegação na época.

Fonte: CNN Brasil.

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