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Delegacia apura circunstâncias da morte de jovem em comunidade do Rio

© Tomaz Silva/Agência Brasil

Fachada da Secretaria de Estado da Polícia Civil, no centro do Rio de Janeiro

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apura as circunstâncias da morte de Jonathan Ribeiro de Almeida, de 18 anos, na noite de ontem (25), na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio. Conforme testemunhas, o tiro que atingiu o jovem foi disparado por um policial militar que, logo em seguida, fugiu do local.

Moradores relataram que não havia confronto entre agentes e criminosos no momento em que Jonathan foi ferido. Ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Manguinhos, mas, segundo a direção da UPA, já estava morto quando chegou à unidade.

O universitário e mobilizador social, Diego Aguiar, que nasceu e foi criado no Jacarezinho, postou no seu perfil do Twitter que viu o momento em que Jhonatan foi ferido. “Mano, deram um tiro no Jhonatan na minha frente. O moleque estava com nada, eles deram o tiro e saíram correndo. Meu Deus, mano, o que a polícia tá fazendo com meu povo.”

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) informou que foi feita a perícia no local e a arma foi recolhida para exame pericial. “Familiares e testemunhas serão ouvidas pelos agentes. A investigação está em andamento”, informou a Sepol.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM) informou que, na noite desta segunda-feira, equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) participaram de uma ocorrência no Jacarezinho, e que um homem foi ferido por arma de fogo. “Segundo os policiais, não foi possível prestar socorro ao ferido em função da reação de um grupo de moradores que arremessaram pedras e garrafas em direção à equipe”, relatou.

A secretaria acrescentou que “havia certa quantidade de drogas e um simulacro de arma de fogo” com o ferido. De acordo com a PM, as equipes comunicaram de imediato a ocorrência à Delegacia de Homicídios e paralelamente, o comando da corporação determinou a instauração de procedimento apuratório na Corregedoria Geral da SEPM. “As armas empregadas na ocorrência já estão à disposição da perícia.”

Fonte: Agência Brasil.

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