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Varíola do macaco: sintomas que aparecem antes das bolhas na pele

Um dos principais sintomas da infecção conhecida como varíola do macaco (monkeypox, em inglês) é o aparecimento de erupções na pele, que se espalham por todo o corpo, incluindo os genitais. Mas antes das bolhas, outros sintomas comuns de infecções aparecem.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período de incubação do vírus (intervalo desde a infecção até o início dos sintomas) da varíola do macaco é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.

variola do macaco
Crédito: Reprodução/CDCBolhas na pele é um dos sintomas mais característicos da varíola do macaco

A doença, então, passa por diferentes fases que podem ser dividas em períodos:

Fase 1: o período de invasão (dura entre 0-5 dias)

Nessa primeira fase, a pessoa infectada costuma apresentar febre, dor de cabeça intensa, linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos), dor nas costas, mialgia (dores musculares) e uma intensa falta de energia.

A linfadenopatia é uma característica distintiva da varíola dos macacos em comparação com outras doenças que inicialmente podem parecer semelhantes (varicela, sarampo, varíola).

Fase 2: a erupção cutânea geralmente começa dentro de 1-3 dias após o aparecimento da febre.

Crédito: Reprodução/Dermatology AdvisorBolhas aparecem na fase 2 da varíola do macaco

A erupção tende a ser mais concentrada na face e extremidades do que no tronco. De acordo com a OMS, as bolhas afetam a face em 95% dos casos e as palmas das mãos e plantas dos pés em 75% dos casos.

Também são afetadas as mucosas orais (em 70% dos casos), genitália (30%) e conjuntiva (20%), bem como a córnea.

A erupção evolui e passa por diferentes estágios. Inicialmente, aparecem lesões planos, que ficam levemente elevadas, depois se enchem de líquido amarelado, antes de formarem uma crosta, que depois caírem.

Casos investigados no Reino Unido

As autoridades de Saúde do Reino Unido já confirmaram sete casos de varíola do macaco entre 6 e 15 de maio.

A doença normalmente é associada a viagens à África, mas os últimos 4 pacientes identificados não estiveram no continente. Por isso, as investigações se concentram em descobrir o foco da infecção.

Enfermeiros e médicos estão sendo aconselhados a ficarem “alertas” aos pacientes que apresentam essas bolhas no corpo.

“Embora as investigações continuem em andamento para determinar a fonte de infecção, é importante enfatizar que ela não se espalha facilmente entre as pessoas e requer contato pessoal próximo com uma pessoa sintomática infectada”, informou a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UHKSA) em comunicado.

Fonte: Catraca Livre.

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