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    Varíola dos macacos: os países onde doença já foi detectada

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    A Organização Mundial da Saúde (OMS) segue monitorando a disseminação recente da varíola dos macacos – doença que, até o momento, tem causado infecções leves, apesar das lesões características na pele.

    Mais de 80 casos foram confirmados fora das regiões em que a enfermidade é endêmica, em 15 países no total: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça.

    O surto da doença pegou cientistas de surpresa. As autoridades de saúde do Reino Unido, por exemplo, que contabilizava 57 infectados até esta segunda (23/5), chegaram a emitir novas recomendações recentemente, pedindo às pessoas infectadas ou que tiveram contato com alguém doente que se isolem por três semanas.

    Na sexta-feira (20/5), a Bélgica se tornou o primeiro país a decretar uma quarentena de três semanas para aqueles infectados.

    Falando no domingo na abertura da Assembleia Mundial da Saúde da OMS, Tedros Adhanom, diretor-geral da entidade, comentou que “a pandemia de covid não é a única crise em nosso mundo”.

    “Enquanto falamos, nossos colegas ao redor do mundo estão respondendo a surtos de ebola na República Democrática do Congo, varíola e hepatite de causa desconhecida e crises humanitárias complexas no Afeganistão, Etiópia, Somália, Sudão do Sul, República Árabe Síria, Ucrânia e Iêmen”, completou.

    Há alguns dias entidade havia declarado que uma série de casos suspeitos de varíola dos macacos estavam sendo investigados – sem citar os países envolvidos – e alertou que mais infecções provavelmente seriam confirmadas. No sábado (21/5), publicou uma primeira lista com os locais afetados.

    Depois que um primeiro surto foi identificado no Reino Unido, o vírus passou a ser detectado em vários outros países da Europa – com agências de saúde pública na Espanha, Portugal, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Suécia, todas confirmando casos.

    Outras infecções foram anunciadas na Áustria e na Suíça neste domingo. A Argentina também informou um primeiro caso suspeito.

    Susan Hopkins, diretora da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, informou que novos casos estão sendo detectados “diariamente” e que o vírus já tem se espalhado de forma comunitária no país, ou seja, entre pessoas que não tiveram contato com ninguém que tenha visitado o continente africano, onde a doença é endêmica.

    O risco para a população em geral, entretanto, permanece “extremamente baixo”, diz ela, com casos até agora encontrados principalmente em algumas áreas urbanas.

    O vírus que causa a varíola dos macacos é mais comum em partes remotas da África Central e Ocidental – e não tende a se espalhar facilmente entre as pessoas.

    A doença geralmente é leve e a maioria das pessoas infectadas se recupera em algumas semanas.

    Embora não haja vacina específica para a varíola dos macacos, vários países informaram que estão estocando doses contra a varíola “comum”. Como os vírus que causam as duas doenças são bastante semelhantes, o imunizante tem eficácia de cerca de 85% na prevenção da infecção.

    Ainda não está claro por que os surtos estão acontecendo agora.

    Uma possibilidade é que o vírus tenha mudado de alguma forma, embora atualmente haja poucas evidências que indiquem a existência de uma nova variante.

    Outra explicação possível é de que o vírus tenha encontrado o lugar certo na hora certa para se disseminar.

    Também é possível que a varíola dos macacos se espalhe com mais rapidez do que no passado por conta da diminuição da cobertura vacinal da varíola “comum”.

    Por: G1

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    Alexandre R. Ducoff
    Alexandre R. Ducoff
    Formado em jornalismo no ano de 2020. Já trabalhei como fotógrafo e cinegrafista no Atitude Video Art, fotógrafo no Estúdio Novo Olhar, redator do informe-se, repórter do M1newstv Maricá Noticiais e criador de conteúdo da CEIC. Atualmente trabalho como redator, editor e cinegrafista no Gazeta 24 Horas News.

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