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    Remédio aprovado no Brasil fez câncer desaparecer em todos os pacientes

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    O dostarmilab aprovado no Brasil fez o câncer desaparecer em 100% dos pacientes. À direita, o oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Luiz Diaz Jr., um dos autores do estudo Foto: Divulgação

    Um medicamento já aprovado no Brasil pela Anvisa surpreendeu toda a comunidade científica ao fazer desaparecer câncer de colorretal em 100 por cento, ou seja, em todos os pacientes.

    O tratamento foi realizado em um pequeno grupo de 12 pacientes com o anticorpo monoclonal dostarlimab e em todos eles, houve remissão da doença e os resultados positivos se sustentaram por um ano.

    “Durante o período médio de acompanhamento de 12 meses, nenhum paciente recebeu quimiorradioterapia e nenhum paciente foi submetido à ressecção cirúrgica”, diz trecho do estudo norte-americano, publicado no periódico New England Journal of Medicine no último domingo, 5.

    O assunto foi debatido pelos maiores oncologistas do mundo, durante o evento anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês). A reunião, Chicago, EUA, terminou nesta terça-feira, 7.

    Tumor desapareceu

    O dostarlimab é aprovado no Brasil para tratar câncer de endométrio, e não tinha sido testado contra outros tipos de tumores.

    Após o tratamento, exames como ressonância magnética, avaliação endoscópica, toque retal ou biópsia não apontaram evidências da presença de tumor.

    Os pacientes tomaram o medicamento por meio intravenoso a cada três semanas por seis meses.

    Um ano depois do início do tratamento, os tumores desapareceram dos exames.

    Pesquisa histórica

    Em entrevista ao jornal The New York Times, o oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Luiz Diaz Jr., um dos autores do trabalho, afirma que a taxa de sucesso da pesquisa não é comum, e talvez seja a primeira vez que algo do gênero é registrado na história de estudos contra o câncer.

    Cerca de três quartos dos participantes apresentaram efeitos colaterais leves ou moderados, como fadiga, náusea, coceira e alergias.

    O estudo ainda não foi concluído, e seguirá acompanhando os pacientes para verificar se os tumores não voltarão.

    Outras pessoas ainda devem ser incluídas na pesquisa a partir de agora e os cientistas querem testar o remédio também contra outros tipos de câncer.

    Com informações da Veja

    Fonte: Só Notícia Boa.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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