Números mostram redução nos registros de roubo de veículos comparando o primeiro semestre de 2022 com anos anteriores. Foto: Divulgação.
Maricá está mais segura. É o que mostram os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), com base na análise do primeiro semestre de 2022, quando se trata de roubo de veículos. Fazendo um comparativo de Maricá com a cidade vizinha, Niterói, foi constatado uma redução de 57% nos registros de roubos de veículos, em relação ao ano passado. Este é o menor índice em 19 anos. Em 2018, as cidades obtiveram 1225 roubos de veículos. Já em 2022, os dois municípios somam 165 registros. Uma redução nos índices de 87%, no período de quatro anos.
Os números são ainda menores quando analisamos as ocorrências registradas apenas em Maricá. A cidade teve o menor índice de roubo de veículos em 17 anos. Em 2010 foram oito ocorrências; em 2011 foram dez; em 2012 foram 11; em 2013 foram 15; em 2014 foram 16; em 2015 foram 13; em 2016 foram 17; em 2017 foram 23; em 2018 foram 16; em 2019 foram 14; em 2020 foram nove; em 2021 foram 11 e em 2022 foram seis.
Para o secretário de Ordem Pública e Gestão de Gabinete Institucional de Maricá, Julio Veras, o resultado positivo é fruto da integração das forças policiais com a gestão municipal. “Acho que integração é a palavra. A Polícia Militar com a Polícia Civil e o apoio do município com a Seop, a Guarda Municipal e o Proeis colaborando com a segurança pública e a integração dos gestores trocando informações, compartilhando planejamento, vêm fazendo com que os índices de criminalidade em nossa cidade diminuam cada vez mais. Quem ganha é a sociedade!”, explicou.
Ainda segundo o secretário, o trabalho integrado terá continuidade. “Seguiremos dividindo dados, em conversação com esses gestores, tanto com o delegado titular da 82ª DP, tanto com o comandante do 12º Batalhão bem como com outros órgãos, como o Ministério Público, a Defensoria, o Judiciário, para que Maricá possa ser uma cidade cada vez mais segura para os nossos munícipes e para os que nos visitam”, concluiu Veras.
