Na manhã desta segunda-feira (25/07) a equipe do Gazeta 24 Horas Rio recebeu denúncias e pedido de ajuda de uma moradora de Nova Iguaçu que quer salvar a sua filha.
A mãe identificada como Denise Martins entrou em contato com os jornalistas do Gazeta em busca de ajuda para internar a sua filha que se encontra em situação de vulnerabilidade e morando nas ruas.
De acordo com informações, a mulher tem problemas psicológicos (esquizofrenia) e também é usuária de drogas.
Segundo informações, atualmente a filha da Denise se encontra nas ruas de Maricá.
Denise Martins afirma que não tem dinheiro suficiente para pagar o tratamento da vítima e que já entrou na Defensoria de Maricá. Até o fechamento desta matéria ela recebeu informe para comparecer em Maricá amanhã (26).
A Denise por mensagem de áudio explicou que foi a busca da filha, mas infelizmente sem sucesso: “Estive ontem (24) procurando pela minha filha, de Itaipuaçu até Centro de Maricá. Estive também com o meu marido em busca dela, mas não encontramos”.
Vale destacar que a moradora de rua já foi internada compulsoriamente no Jurujuba (Niterói).
A Denise pede para que o processo seja respondido o mais rápido possível para que assim sua filha seja internada e tenha os devidos cuidados.
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA
Internamento compulsivo ou internação compulsória é a prática de utilizar meios ou formas legais como parte de uma lei de saúde mental para internar uma pessoa em um hospital mental, asilo psiquiátrico ou enfermaria mesmo contra a sua vontade ou sob os seus protestos.
Muitos, mas nem todos, os países têm leis que regem a internação de saúde mental compulsória. Alguns, como os Estados Unidos da América, exigem uma audiência se o indivíduo é hospitalizado mais que brevemente. Na maioria dos países os agentes policiais, bem como profissionais designados de saúde mental, podem certificar a breve internação de um indivíduo para avaliação psiquiátrica. Se o indivíduo é avaliado como necessitando internação mais prolongada uma decisão judicial deverá ser obtida.
Médicos, psicólogos e psiquiatras apresentam relatórios escritos ao tribunal e, em alguns casos, depõem os parentes perante o juiz. A pessoa que está internada involuntariamente, na maioria das vezes, nos Estados Unidos, tem acesso a um advogado. Existe um compromisso de um limite de tempo, que exige reavaliação em intervalos fixos.