O acidente ocorreu por volta das 18h, no horário local. Reprodução
Mais de 30 pessoas morreram após o ônibus em que viajavam cair de uma ponte neste domingo, 24, no centro do Quênia, no leste da África. O veículo despencou de uma altura de pelo menos 40 metros no rio Nithi, a cerca de 50 km da cidade de Meru, de onde tinha partido rumo ao porto de Mombasa, no Sudeste do país.
O acidente ocorreu por volta das 18h, no horário local. A suspeita inicial é que os freios do veículo teriam falharam quando o motorista tentou reduzir a velocidade ao fazer a curva, mas as autoridades ainda não confirmaram o que de fato causou o acidente. “A investigação continua em curso para estabelecer a causa do acidente”, disse o prefeito do condado de Tharaka Nithi, Norbert Komora.
A Cruz Vermelha do Quênia disse, ainda no domingo, que conseguiu resgatar algumas das vítimas, que foram levadas às pressas para o hospital. Os feridos foram encaminhados para o Chuka County Referral Hospital e para PCEA Chogoria Mission Hospital.
Segundo o comissário da região leste, Evans Achoki, ao jornal local Star, na manhã desta segunda-feira, 25, as mortes causadas pelo acidente já chegaram a 33. Também em entrevista concedida ao jornal, o prefeito Tharaka Nithi, Robert Komora, disse que dez pessoas estão internadas.
O acidente aconteceu apenas um mês depois que a Autoridade Nacional de Transporte e Segurança (NTSA) divulgou um relatório sobre o número crescente de mortes após acidentes em rodovias do país. Segundo a entidade, cerca de 2.211 morreram nas estradas do Quênia entre janeiro e junho deste ano, em comparação com 1.988 no mesmo período do ano passado.
Em acidentes com motociclistas, 608 pessoas morreram no mesmo período, em comparação com 569 em 2021, enquanto 362 passageiros morreram nos últimos seis meses em comparação com os 326 em 2021.
De acordo com a polícia, o excesso de velocidade foi a principal causa dos acidentes. Condução imprudente, ultrapassagens perigosas, embriaguez e falta de capacete, entre outros problemas, também foram atribuídos ao aumento de acidentes.
Fonte: O Dia.