Ecoponto criado pela Codemar vai receber notebooks, celulares, gabinetes de computadores (CPUs), tablets, baterias e pilhas. Foto: Divulgação.
Os resíduos eletrônicos são os que mais crescem no mundo. Isto porque a taxa de reciclagem destes produtos não é suficiente. Para reduzir este problema e conscientizar a população de Maricá, a Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) instalou um ecoponto no Aeroporto de Maricá. No local, funcionários e moradores da cidade podem fazer o descarte correto de equipamentos eletrônicos que pararam de funcionar ou que não têm mais utilidade. O projeto é um braço da campanha “Recicla Codemar”, lançada na última sexta-feira (12/08), em um evento com ações de consumo consciente e educação ambiental.
De acordo o superintendente de Sustentabilidade da Codemar, Ruan Azevedo, o ponto de coleta é a solução para quem não sabe como realizar o descarte destes tipos de produtos. “Muitas pessoas não sabem onde descartar aquele celular ou computador antigo que já não funcionam há muito tempo. Aparelhos eletrônicos têm diversos materiais na sua composição que não são biodegradáveis e podem ser reciclados e usados como matéria-prima na fabricação de novos produtos”, explica.
A proliferação de dispositivos eletrônicos está se tornando um problema para o planeta, uma vez que prejudicam o meio ambiente por conter substâncias contaminantes, como chumbo, arsênio, mercúrio, entre outros. Notebooks, celulares, gabinetes de computadores (CPUs), tablets, baterias e pilhas, estão entre os equipamentos recicláveis. Inicialmente é feita uma triagem do material, onde a equipe seleciona os equipamentos eletrônicos que não são utilizados no recondicionamento e, após a classificação e separação, os resíduos são destinados à reciclagem, sendo em sua maioria ferro, plástico, cobre, alumínio e placas de circuito impresso.
Coleta – O Instituto Nova Ágora de Cidadania (Inac), uma Organização da Sociedade Civil (OSC) com sede em Itaipuaçu, é o responsável pela coleta dos equipamentos e por dar vida nova a eles através do Programa Computadores para Inclusão, uma ação do Governo Federal, executada pelo Ministério das Comunicações, que tem como objetivo apoiar e viabilizar iniciativas de promoção da inclusão digital por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC). Os locais são espaços físicos adaptados para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos, tratamento de resíduos eletroeletrônicos e para a realização de cursos e oficinas para pessoas em situação de vulnerabilidade social.