Monique MedeirosCleber Mendes / Agência O Dia.
Leniel Borel, pai do menino Henry, se mostrou revoltado com a decisão da Justiça de soltar Monique Medeiros, acusada de matar Henry junto com seu ex-companheiro Dr. Jairinho. A decisão foi tomada pelo ministro João Otávio de Noronha, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o pai do garoto assassinado, a decisão de libertar Monique foi arbitrária e monocrática.
Ele disse neste sábado, dia 27/08, que Monique não reúne as condições necessárias para aguardar o julgamento em liberdade porque ela inclusive é acusada de coagir testemunhas. “Já existem decisões na primeira e segunda instâncias favoráveis à manutenção da prisão de Monique, que é uma criminosa. De repente, um ministro, de maneira unilateral, confessando inclusive que nem leu o processo, resolve colocá-la em liberdade. A sensação é de revolta, de impunidade, de que estamos em meio a uma barbárie”, desabafa Leniel. Acrescenta ainda o pai do menino que já havia entendimento do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF ) de que Monique deveria permanecer presa. “Agora, através da minha assessoria de acusação, estou buscando que o Ministério Público de Terceira Instância se posicione junto ao STJ para reverter esta situação”.
Relembre o Caso
Monique foi denunciada pelo Ministério Público de ser coautora do assassinato de Henry por permitir que o vereador cassado Doutor Jairinho cometesse agressões continuadas contra o menino. No laudo pericial aparecem vinte e três lesões, além da indicação de que Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causada por ação contundente.
Atualmente Jairinho cumpre prisão preventiva na Cadeia Pública Pedrolino Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Ele é indiciado por homicídio triplamente qualificado.
Fonte: O Dia.
