Foto: Anselmo Mourão.
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca recebeu neste sábado (17/09) a Caravana Agroecológica, no Centro Educacional Joana Benedicta Rangel, no Centro. O evento contou com café da manhã, visita às unidades agroecológicas e rodas de conversa. No domingo (18/09), a ação contará com apresentação de carta aberta e novas rodas de conversa.
A iniciativa, promovida pela Articulação de Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro, é um projeto participativo que reúne um conjunto de ações que procura aproximar produtores, consumidores e investigadores, tendo como base a agroecologia.
A caravana visitou a Praça Agroecológica, Fazenda Pública Joaquim Piñero, Horta do Manu Manuela, Aldeia de São José, entre outros locais. O secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Julio Carolino falou sobre a satisfação em receber a caravana na cidade.
“A visita da Caravana só mostra o quanto o trabalho tem dado certo e demonstra que Maricá vem sendo uma referência em agroecologia. Já recebemos visita de secretários de diversas cidades do Brasil, fomos selecionados entre 10 cidades do mundo para apresentar nossos projetos na COP27 no Egito e hoje recebemos a caravana. Maricá virou a cidade da agroecologia e da agricultura urbana. É uma felicidade e um prazer muito grande ver tudo isso acontecer”, ressaltou.
Membro da Articulação Nacional de Agroecologia, Generosa Oliveira Silva, explicou sobre o projeto da Caravana Agroecológica e a escolha da cidade de Maricá para o recebimento do projeto.
“Esse é um projeto participativo que tem como objetivo aproximar produtores, consumidores e investigadores através da agroecologia, com trocas de conhecimento. Maricá foi a cidade da região metropolitana escolhida para receber a Caravana por ter projetos que são desenvolvidos na agroecologia, mostrando o que é comida de verdade e com isso reunimos representantes de várias áreas da sociedade para visitar essas experiências agroecológicas”, disse.
Representante da Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais em Assentamentos de Reforma Agrária, Iranilde Silva, falou da troca de experiências sobre agroecologia.
“Reunimos pessoas de todo o Estado, para mostrar um pouco da experiência de Maricá. Visitamos a Praça Agroecológica, que é um dos pontos que produz comida e distribui a tarifa zero para a população, além da visita as nossas hortas comunitárias e a Fazenda Pública Joaquim Piñero. Vamos também ter a mostra de produtos. Um evento que contribui muito para o conhecimento de todos sobre agroecologia”, contou.
Visitantes aprovaram a experiência na cidade
A doceira Juliana de Medeiros Diniz, conhecida carinhosamente como dona Juju, que coordena o grupo produtivo de mulheres “Cozinha Colher de Pau”, em Magé, ressaltou a importância de conhecer a realidade da agroecologia em Maricá.
“A praça tem vários alimentos disponíveis para a população e está localizada no meio da cidade, para mim foi uma experiência muito legal. Lá em Magé também produzimos e utilizamos tudo, são mais de 12 tipos de farinha, aproveitamos até a casca de banana. Essa troca de experiência é maravilhosa”, contou.
O apicultor, Renato Baldez, que é morador de Nova Iguaçu, reforçou a importância da agroecologia e a função das abelhas na polinização. “É algo muito incrível o que estamos vivendo hoje aqui, é um aprendizado, um processo de formação e escuta, de partilhar e compartilhar. Conhecer um pouco do que é feito em Maricá é algo muito gratificante, na praça agroecológica dei a sugestão do uso de abelhas na polinização.
“É algo muito incrível o que estamos vivendo hoje aqui, é um aprendizado, um processo de formação e escuta, de partilhar e compartilhar. Conhecer um pouco do que é feito em Maricá é algo muito gratificante, na praça agroecológica dei a sugestão do uso de abelhas sem ferrão para ajudar na polinização”, finalizou.