O projeto Lagoa Viva, da Biotec Maricá, subsidiária da Codemar (Companha de Desenvolvimento de Maricá), ganhou um reforço nas atividades de aplicação de bioinsumos que se alimentam da matéria orgânica depositada em rios, canais e lagoas da cidade. Um caminhão do tipo sprinter entrou em operação esta semana, ampliando a capacidade de distribuição dos microrganismos, com redução de viagens para a liberação de agentes nos corpos hídricos.
Com o novo equipamento, o transporte dos bioinsumos começou a ser feito em um tempo mais curto e de forma mais econômica. O caminhão possibilita executar a aplicação dos microrganismos, tanto em sua forma líquida quanto sólida, em novas áreas do município. Antes, o trabalho era feito com uma caminhonete que tem metade da capacidade do novo caminhão, com dois mil litros.
Distribuição mais eficiente e econômica
O Lagoa Viva é desenvolvido pela Codemar, por meio da Biotec Maricá, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF). Os insumos usados para reduzir os poluentes nas lagoas são produzidos na Biofábrica, em São José de Imbassaí. A bióloga da Biofábrica, Danniela Scott, diz que foi elaborado um novo roteiro de distribuição dos agentes revitalizadores, que ganhará ainda mais dinâmica com a chegada do novo equipamento para transporte.
“Nas segundas-feiras, fazemos as aplicações no Canal de Itaipuaçu, terça nos rios Mumbuca e Ludgero, quarta nas orlas Zé Garoto e Itapeba, quinta na Bacia de Itaipuaçu e no Canal da Costa, e na sexta-feira na Orla do Marine”, pontua Scott.
A bióloga explica que depois da fabricação dos bioinsumos, os agentes ficam armazenados em tanques durante cinco a sete dias para que sejam ativados os microrganismos, antes de serem liberados nos corpos hídricos de Maricá. O presidente da Biotec, Eduardo Britto, destaca a economia que o novo caminhão traz para as atividades do Lagoa Viva.
“O caminhão nos ajuda a diminuir o roteiro, porque antes eram muitas idas e voltas. Agora, poderemos fazer em uma viagem de caminhão dois pontos, facilita bastante o trabalho da nossa equipe, fora a economia de tempo e combustível, com a diminuição dos custos”, ressalta Britto.
