A Prefeitura de Maricá, por meio do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM) e das secretarias de Economia Solidária e de Educação, concluiu nesta terça-feira (11/10), a formação de orientadores educacionais, assistentes sociais e psicólogos para o Programa Mumbuca Futuro, em evento realizado na Fazenda Joaquim Piñero, no Espraiado.
Os profissionais ampliarão as potencialidades municipais na atenção e formação de jovens e adolescentes na educação tradicional.
O programa Mumbuca Futuro tem o objetivo de realizar formação de estudantes, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio em educação popular, organização popular, economia solidária, consumo consciente, comércio justo, agroecologia e soberania alimentar.
“Iremos ajudar aos que tiverem algum desejo ou que já tenham algum pequeno negócio. Queremos ajudar as famílias a se estruturar de forma consistente, auxiliando na capacidade de gestão do empreendimento”, disse o diretor-presidente do ICTIM, Celso Pansera.
No encontro, o gestor do projeto, Carlos Senna, explicou que o Mumbuca Futuro pretende realizar uma formação de jovens empreendedores, dando uma perspectiva de melhoria social e evolução de comunidade.
Programa Mumbuca Futuro
A coordenadora-geral do projeto Incubadora de Inovação Social Mumbuca Futuro, Adriana Ribeiro, ressaltou o objetivo da iniciativa municipal.
“Vamos investir no potencial que os alunos têm e no futuro deles. Queremos que o estudante tenha os sonhos e vá para a universidade levando esses sonhos com ele”, ressaltou.
Bárbara Franco, representante da Secretaria de Economia Solidária comemorou o retorno do projeto que precisou aguardar durante a pandemia.
“Hoje tivemos a volta do projeto e trouxemos os orientadores educacionais. Eles serão os formadores para os jovens, que por sua vez, serão multiplicadores nas escolas e no território. Estamos celebrando esse novo ciclo do programa”, declarou.
O vereador Hadesh também esteve no evento e elogiou a iniciativa. Segundo ele, o desafio do Mumbuca Futuro é fazer uma discussão pedagógica e apresentar uma nova perspectiva para os jovens.
“A escola precisa ser um espaço que a juventude queira estar e não só vá para assistir aula do professor o dia todo. É importante para dar ao maricaense um tratamento mais humano e mais igualitário”, disse Hadesh.
O lançamento da primeira formação de orientadores educacionais foi mais um passo para a implementação do projeto, em fevereiro de 2023. Até o início do próximo ano letivo será construído um plano de ação para as escolas. Também esteve presente à formação o diretor de Economia Solidária da Codemar, Eugenio Soares.
