Recentemente a Santa Mônica Centro Educacional (Avenida Vereador Francisco Sabino da Costa/Centro de Maricá) foi palco de uma manifestação realizada por alunos do colégio particular, o protesto foi feito devido a um caso que ocorreu com uma adolescente de 17 anos, a jovem foi vítima de um assédio por parte de um colega no último dia 8 de outubro.
Segundo informações, os estudantes estavam indo para uma comemoração de formatura do ensino médio, quando dentro da van uma jovem foi assediada.
De acordo com relatos, o adolescente teria passado a mão nas partes íntimas da vítima, além disso, ele insistia pedindo para ficar com ele.
Alguns estudantes afirmam que após o caso a unidade escolar não fez nada a respeito ou qualquer tipo de punição, sendo assim os alunos decidiram realizar um ato em protesto contra a escola.
Ainda não se sabe se o caso será investigado ou se houve algum boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Maricá (82ª DP).
NOTA DA SANTA MÔNICA CENTRO EDUCACIONAL
“Diante de inúmeras mensagens postadas em redes sociais acerca de episódio de assédio supostamente ocorrido em nossa unidade, gostaríamos de apresentar os seguintes esclarecimentos:
1) O episódio ocorreu fora do ambiente escolar.
2) A escola tomou conhecimento dos fatos, pelos próprios alunos envolvidos.
3) Prontamente buscamos ouvir a todos os envolvidos e suas famílias, visando não só esclarecer os acontecimentos, bem como afastar a possibilidade de novas ocorrências e preservar a integridade dos alunos.
4) Em seu mais profundo compromisso em promover o ensino além da sala de aula, repudiando em absoluto práticas indevidas por parte de seus alunos ou funcionários, a direção comunicou, recebeu e ouviu todas as famílias e alunos diretamente envolvidos no episódio, apresentando as orientações devidas e tomando as providências adequadas ao caso e, por essa razão, o aluno se encontra afastado das atividades escolares.
5) Portanto, importante frisar que não houve qualquer episódio de assédio dentro da escola, o evento se deu em ambiente particular dos alunos, sobre o qual a escola não possui poder de gerencia, monitoramento ou juízo de valor, cabendo tão somente às famílias tomarem as medidas que entenderem pertinentes.
6) Nossa maior e mais inegociável preocupação é com o bem-estar de nossos alunos e, nesse sentido, tomamos as providências que nos cabiam em razão do episódio.
7) Essa é, portanto, a verdade dos fatos envolvendo o episódio em questão, de forma que qualquer informação em rede social em sentido diverso não se coaduna com a realidade.
8) Ressaltamos que disseminar notícias falsas em redes sociais é crime previsto em nosso ordenamento jurídico”.