Ícone do site GAZETA 24HORAS RIO

SMTR lança serviço exclusivo para reclamações de ônibus com ar-condicionado desligado

Fiscais farão vistorias das linhas mais reclamadas e multar os consórcios, se forem constatadas as irregularidades. Reginaldo Pimenta / Arquivo Agência O Dia.

A Secretaria Municipal de Transportes lançou, nesta sexta-feira (4), um serviço exclusivo para reclamações sobre ônibus com ar-condicionado desligado através de canais de atendimento da Central 1746: telefone, WhatsApp, aplicativo ou site. Para fazer o registro, basta informar a data, a hora e o número da linha.

Com as informações em mãos, os fiscais da secretaria irão para as ruas fazer as vistorias das linhas mais reclamadas e multar os consórcios, se forem constatadas as irregularidades. A população também poderá acompanhar o resultado dos chamados pelo número do registro.

De acordo com a SMTR, são cerca de 3.300 ônibus em circulação na cidade do Rio e, desde novembro do ano passado, com a publicação de uma Resolução Conjunta com a Secretaria de Saúde (SMS), os consórcios são obrigados a operar com ar-condicionado ligado nos ônibus licenciados com climatização, o que representa 70% da frota.

A resolução nº 048 revogou normas que tratavam da adoção de medidas temporárias pelo município para o enfrentamento da Covid-19. Entre as medidas, estava a obrigatoriedade dos transportes públicos circularem com a janela aberta.

A pasta afirmou ainda que as equipes de fiscalização já fazem inspeções de rotina nas ruas e garagens para verificar o cumprimento da norma e que mais de 200 multas foram aplicadas aos consórcios por falta de refrigeração.

Já o canal de Atendimento 1746, da Prefeitura do Rio, informou que entre janeiro e novembro deste ano recebeu 953 chamados sobre ar-condicionado. O maior número concentra-se nas linhas Internorte (com sete linhas reclamadas), seguidas pela Intersul (duas), Transcarioca (também duas) e Santa Cruz. A linha com maior número de chamados é a 422, que faz o trajeto Grajaú x Largo do Machado – circular.

Em nota, a Rio Ônibus disse que o “aumento da idade média da frota de três para sete anos é resultado da crise no setor, agravada pela pandemia” e que “desde a assinatura do acordo com a Prefeitura, em maio, diversos avanços foram implementados, mas itens como retomada da climatização dependem de recursos ainda não disponíveis.”

Fonte: O Dia.

Sair da versão mobile