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    Banhista fica ferido após encostar em uma caravela-portuguesa na Praia de Cordeirinho

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    Foto: NatGeo

    No último final de semana um banhista acabou tendo uma queimadura após tocar em uma caravela-portuguesa na Praia de Cordeirinho (Região Litorânea de Maricá). A vítima se encontra bem.

    A caravela é um pouco idêntico a uma água-viva, o mesmo possui tentáculos com toxinas que causam queimação ao tocá-lo.

    Quando este caso acontece o recomendado é que procure um atendimento médico, porém, o melhor é evitar chegar perto da caravela-portuguesa.

    Esse tipo de acidente liga o alerta para os moradores da região, pois em Ponta Negra há falta de unidades de atendimento de urgência.

    SOBRE A CARAVELA-PORTUGUESA

    A Caravela-portuguesa é frequentemente confundida com uma alforreca, mas não o é. O nome científico é Physalia Physalis, pertence ao grupo dos cnidários e na verdade não é sequer “um” animal. A Caravela-portuguesa é um organismo pluricelular, composto de quatro pólipos, ou zooides, distintos – portanto, uma colónia.

    Estes quatro pólipos não sobrevivem separados, e só ocorrem juntos, como no caso da Caravela-portuguesa. Os pólipos que compõem a colónia são: um pneumatóforo transformado numa vesícula flutuadora; os dactilozooides, que formam os tentáculos; os gastrozooides que formam os “estômagos” da colónia; e os gonozoides, responsáveis pela reprodução.

    A Caravela-portuguesa não nada, ao contrário das alforrecas, mas flutua. Move-se pelos oceanos empurrada pelo vento, e o pólipo que constitui a “cabeça” da colónia mantém-se à tona. O nome comum da Physalia Physalis vem do formato da parte que flutua: parece-se muito com um chapéu usado pelos marinheiros medievais portugueses, ou até com as caravelas usadas, razão pela qual foi apelidada de Caravela-portuguesa.

    Desengane-se quem acha que estes cnidários são frágeis! As Caravelas-portuguesas são extremamente resistentes e adaptáveis.

    Como flutuam, estão muitíssimo expostas ao sol e a radiação ultravioleta que, em altas doses, pode provocar mutações no ADN e levar a tumores ou cancro. No entanto, as Caravelas-portuguesas parecem não ser afetadas pela radiação UV da mesma forma que outros animais, o que sugere que as suas carapaças coloridas podem atuar como uma espécie de protetor solar.

    TOQUEI EM UMA CARAVELA-PORTUGUESA! O QUE DEVO FAZER?

    1. Lavar, com cuidado e sem esfregar, a zona afetada com água do mar e nunca com água doce.

    2. Remover os tentáculos que possam estar agarrados à pele com um instrumento de plástico – preferencialmente pinças, mas, na falta, um cartão bancário, cartão de cidadão ou carta de condução servirão.

    3. Aplicar vinagre, se for possível. Nunca álcool ou amónia.

    4. Aplicar bandas quentes ou água quente para alívio da dor.

    5. Procurar assistência médica o mais rápido possível.

    ALGUMAS INFORMAÇÕES OBTIDAS ATRAVÉS DO SITE NATIONAL GEOGRAPHIC

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    Alexandre R. Ducoff
    Alexandre R. Ducoff
    Formado em jornalismo no ano de 2020. Já trabalhei como fotógrafo e cinegrafista no Atitude Video Art, fotógrafo no Estúdio Novo Olhar, redator do informe-se, repórter do M1newstv Maricá Noticiais e criador de conteúdo da CEIC. Atualmente trabalho como redator, editor e cinegrafista no Gazeta 24 Horas News.

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