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    Europa tem mais de 35 mil mortes anuais por resistência antimicrobiana

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    Foto: NIAID, DIREITOS RESERVADOS.

    Mais de 35 mil pessoas morreram por ano na Europa, entre 2016 e 2020, devido a infeções motivadas por resistência a medicamentos antimicrobianos, segundo relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, a sigla em inglês) divulgado hoje (17).

    De acordo com o ECDC, cujas estimativas abrangem os países do Espaço Econômico Europeu, o impacto da resistência antimicrobiana na saúde é comparável ao da gripe, tuberculose e aids juntos.

    Citada em comunicado, a diretora do ECDC, Andrea Ammon, alerta para o aumento das mortes por infeções causadas por bactérias, especialmente resistentes a tratamentos de última linha.

    “Esforços adicionais são necessários para continuar a reduzir o uso desnecessário de antimicrobianos, melhorar a prevenção de infeções e as práticas de controle e aplicar programas de administração de antimicrobianos”, afirmou.

    O relatório destaca que os países do Norte da Europa notificaram taxas mais baixas de resistência antimicrobiana, ao contrário dos países das regiões do Sul e do Leste.

    Dentro do Espaço Econômico Europeu (União Europeia, Islândia, Noruega e Liechtenstein), o número de infeções por bactérias do gênero Acinetobacter, que se revelaram resistentes a diferentes grupos de antibióticos, mais do que duplicou (121%) em 2021 em relação à média verificada entre 2018 e 2019, segundo o ECDC.

    Também as infecções com a bactéria Klebsiella pneumoniae, resistente ao antibiótico carbapenems, frequentemente utilizado como último recurso, aumentaram 20% em 2021 e 31% em 2020.

    O ECDC destaca, em nota, a quase duplicação, entre 2020 e 2021, das infecções com o fungo Candida auris, que pode ser resistente a múltiplos agentes antifúngicos e está na origem de surtos associados aos cuidados de saúde (em centros de saúde ou hospitais).

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas não respondem aos medicamentos, tornando as infecções difíceis de tratar, aumentando o risco de contágio, doença grave e morte.

    Nos medicamentos antimicrobianos incluem-se antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários.

    Fonte: Agência Brasil.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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