A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Comunicações, realizou nesta quinta-feira (17/11), no auditório do Banco Mumbuca, uma palestra com alunos de oito escolas da rede municipal de ensino que foram medalhistas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). No ano de 2022, alunos do município conquistaram 54 medalhas nas olimpíadas organizadas pela Sociedade Astronômica Brasileira em parceria com a Agência Espacial Brasileira.
A apresentação contou com a participação da astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, do membro da comissão organizadora da OBA, Alexsandro Oliveira, e do vice-presidente da OBA, Eugênio Reis Neto. O secretário de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Marcos Ribeiro, destacou a parceria com a Secretaria de Educação para o bom desempenho dos alunos na OBA e na MOBFOG deste ano.
“Em primeiro lugar, estou feliz pela Secretaria de Educação ter dado importância para esse prêmio. Para nós da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Comunicações isso é importante porque a nossa função é de popularização da ciência. Quando as crianças começam a tomar gosto pelo desenvolvimento do processo e dos fatos científicos, então significa que nosso objetivo está sendo atingido”, afirmou.
Prefeitura incentiva novos medalhistas
Representando a Secretaria de Educação, Mariane Nery da Fonseca, acredita que a conclusão do planetário que está sendo construído no Campus de Educação Pública Transformadora de Itaipuaçu vai incentivar os estudantes da rede a se interessarem ainda mais pelas disciplinas que envolvem ciência. “A gente se empenha muito em promover e divulgar a OBA. Com a finalização das obras do nosso planetário em Itaipuaçu, acreditamos que isso vai despertar muito mais, nas crianças, o interesse pela astronomia e ciência”, destacou.
Em uma transmissão online, o vice-presidente da OBA, Eugênio Reis Neto, trouxe alguns números expressivos de escolas e alunos participantes desde 2008. “Neste ano de 2022 tivemos um recorde de participações de escolas de todo o Brasil, com 12.400 unidades da rede pública e particular. É um número bastante expressivo, porém, o mais interessante é que cada professor não trabalha sozinho e acaba atraindo seus colegas para ajudarem a aplicar a prova. Então, temos quase 60 mil professores envolvidos. O número de participantes também foi expressivo, totalizando 1,2 milhão de alunos de todo o país”, detalhou.
Professora de matemática da Escola Municipal Lúcio Thomé Feteira, em Cordeirinho, Kely Cristina Sá da Silva, ressaltou a importância da olimpíada na vida de seus alunos que conquistaram nove medalhas nesta edição. “Para nós, enquanto escola, é uma alegria muito grande estar colhendo esses frutos porque tivemos anos difíceis, afastados da escola por causa da pandemia, e essa é uma forma de estarmos voltando e incentivando os alunos a participarem. Cada conquista dos nossos alunos é uma conquista de nossa escola”, afirmou.