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Membros da equipe de transição cobram Queiroga sobre ações para conter nova onda de covid-19

Novo ministro da Saúde Marcelo Queiroga com o Ministro Eduardo Pazuello, no ministgério da Saúde. Sérgio Lima/Poder360 16.03.2021

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Os membros da equipe de transição do governo eleito enfatizaram nesta terça-feira, 22, que a responsabilidade de atuação até o fim do ano é do governo de Jair Bolsonaro. Os ex-ministros da Saúde e atuais membros da equipe Arthur Chioro e Humberto Costa revelaram que os coordenadores da área terão uma reunirão na quarta-feira, 23, com o atual ministro, Marcelo Queiroga, para saber o que a pasta planeja para a nova onda de covid-19. “O que a gente quer saber é o que o Ministério da Saúde está fazendo e planejando fazer neste momento que está ficando evidente o início de uma nova onda da covid-19”, disse Costa. Os dois chegaram na manhã desta terça-feira, 22, ao CCBB, sede do governo de transição, para reuniões com representantes do setor privado.

Costa salientou que atualmente crianças com até 3 anos de idade não estão sendo vacinadas na sua plenitude, apenas as que contam com comorbidades. Já as com mais idade não estão com a Coronavac, que, de acordo com ele é o imunizante adequado, e que a cobertura vacinal da 3ª dose está na faixa de 50%. “Há necessidade de complementar todas as doses de reforço. Estamos ainda sem ter clareza sobre se o governo encomendou, vai encomendar em relação a essa vacina que está prestes a ser registrada pela Anvisa e que no mundo inteiro está usando para enfrentar a onda com essa nova variante”, disse.

Chioro destacou que a transição busca identificar ações para a garantia de assistência às necessidades de saúde da população e, a partir daí, avaliar as recomendações que serão feitas. “A responsabilidade da Saúde até 31 de dezembro é do governo Bolsonaro. O grupo de transição não tem prerrogativas de tomar decisões, mas podemos identificar grupos sensíveis, medidas necessárias e, na medida do necessário, negociar, articular, providenciar, reivindicar, tomar atitudes que estejam ao nosso alcance para garantir que a nossa população não tenha descontinuidade de atenção”, afirmou.

Ele acrescentou que não é necessário um novo governo iniciar para que haja a intensificação da vacinação atual. “Queremos saber que medidas estão sendo tomadas, até para poder dar lastro às medidas que precisamos fazer.”

Fonte: O Dia.

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