A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Políticas para Terceira Idade, promoveu nesta segunda-feira (28/11) uma gincana com o tema da Copa do Mundo para os idosos atendidos na Casa da Terceira Idade do Centro. O grupo foi dividido em três equipes (verde, amarela e azul) e participou de diversas brincadeiras, tudo num clima de muita animação e alegria com direito a gritos de guerra entre eles. A atividade contou com lanche especial para os cerca de 300 participantes ao final da competição.
O secretário Tatai explicou que a ideia da gincana foi aproveitar o momento do Mundial no Catar para mais uma confraternização entre os frequentadores da casa. “A gincana foi uma oportunidade de mostrar que a bandeira e as cores do Brasil são nossas e estão acima de qualquer posição político-partidária. A atividade ajuda a manter o astral dos idosos elevado, principalmente neste momento em que as pessoas estão mais preocupadas com a pandemia. Isso ajuda a manter o ambiente agradável e descontraído para eles”, afirmou o titular da Terceira Idade, lembrando que o espaço oferece 23 atividades diferentes para os idosos.
“Para quem é idoso e quer viver, aqui é o lugar”
Entre os participantes, a animação era tanta que era difícil até passar as instruções das brincadeiras. A explicação é simples: o mero prazer de estar na casa junto com os amigos que ali se fizeram. “Para quem é idoso e quer viver, aqui é o lugar”, decretou Luiz Carlos Silva, que mora em Bananal, e é um dos mais antigos frequentadores do espaço. “Vim aqui pela primeira vez há oito anos e esse lugar é tudo para mim, se eu pudesse estaria aqui dia e noite e nos fins de semana, se fosse possível. Minha vida melhorou muito depois disso e hoje, estamos no clima da torcida pela seleção”, disse ele, que tem 78 anos e pratica alongamento e zumba na casa.
Outro que atesta a qualidade de vida que a casa oferece é José Antônio Nascimento, morador de Santa Paula, de 58 anos. Ele contou que passou a frequentar a casa depois de ter problemas de saúde. “Cheguei aqui praticamente me arrastando, com muita dificuldade para andar. O que me fez melhorar foram as atividades daqui. Acho importante ter eventos assim para integrar o grupo”, opinou ele, que pratica cinco dessas atividades.
Uma das mais animadas era Dalva Torres, de 75 anos. Moradora de Itapeba, ela se vestiu de sheik árabe e carregava um tan-tan para garantir o barulho na gincana. “Essa é a minha segunda casa. A gente não vive mais sem isso”, garantiu ela, ao lado de Kátia Casemiro Ducoff, que tem 60 anos e pratica as danças criativa, de salão e de canto em português e inglês. “Aqui, ninguém fica parado, tem sempre uma atividade. O pessoal já é animado e quando tem um evento assim, ninguém segura”, avaliou a moradora de Pindobal.
