O corpo do gerente de restaurante Márcio Freitas Rodrigues, de 43 anos, morto após acidente na Avenida Niemeyer na última quarta-feira, ainda não foi sepultado pela família. O filho mais velho do ciclista, Matheus Freire, de 19 anos, lamenta que ainda não obteve o atestado de óbito do pai. Desde ontem, parentes tentavam que o Hospital Miguel Couto, no Leblon, liberasse o corpo, mas a Secretaria municipal de Saúde informou que a responsabilidade da retirada do corpo era da Defesa Civil Estadual.
Matheus passou a manhã desta sexta-feira na porta do Instituto Médico-Legal (IML). No local, sem muita informação, assinou os papéis de registro e seguiu aguardando um posicionamento oficial sobre a liberação do corpo. A família planeja fazer o sepultamento no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas a demora na liberação do corpo impede o agendamento do funeral. Ainda de acordo com o filho, a empresa em que ele trabalha já preparou os documentos para o sepultamento e estaria aguardando o atestado de óbito.
— É muito triste isso. A gente está de luto e tem que ficar nessa situação indigna. Meu pai deveria ter sido enterrado ontem. Mas essa demora em liberar o corpo e falta de informação estão nos deixando muito mal. Não é possível que esse processo demore tanto. Já não basta ter que lidar com a dor e ainda temos que sofrer com a demora — desabafou Matheus.
Fonte: Extra.