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Ministro da justiça diz que vandalismo em Brasília ‘será apurado e esclarecido’

Apoiadores de Bolsonaro atearam fogo em ônibusReprodução/Redes Sociais

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, escreveu em uma rede social no final da noite desta segunda-feira, 12, acerca dos atos de vandalismo que aconteceram em Brasília, os quais chamou de “manifestações”.

 “Desde o início das manifestações em Brasília, o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal (PF), manteve estreito contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal e com o governo distrital a fim de conter a violência e restabelecer a ordem. Tudo será apurado e esclarecido”.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou ao ‘Estadão’ que todas as forças policiais estavam nas ruas de Brasília, para conter os ataques.

Segundo Ibaneis, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Grupamento Tático Operacional (Gtop) estavam nas vias públicas da capital federal. “Cinco ou seis batalhões estão nas ruas”, disse através de mensagem em uma rede social. Ele acrescentou ainda que a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “correu muito tranquilamente”.

O tumulto foi iniciado depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária do indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro. A prisão foi decretada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) por indícios de crimes de ameaça, perseguição e manifestações antidemocráticas em vários pontos de Brasília.

A Polícia Federal disse, em nota divulgada também na noite desta segunda-feira, que distúrbios verificados nas imediações do edifício-sede da corporação foram contidos com o apoio de outras forças da Segurança Pública do Distrito Federal, como as Polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros.

A PF confirmou no comunicado que cumpriu no fim da tarde desta segunda-feira a ordem de prisão temporária expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “em desfavor de cidadão indígena”.

Segundo a corporação, o preso está acompanhado por advogados e tem resguardada sua integridade física e moral.

Fonte: O Dia.

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