Imagens das câmeras mostram o momento em que Dionatan, ainda com a faca, foge pelas ruas da região e entra em um imóvel Foto: Reprodução
Agentes da Delegacia de Homicídios e do Centro Presente prenderam, nesta segunda-feira, um homem acusado de assassinar a facadas o garçom Melquesedeque Cassimiro de Souza, de 22 anos, em um ponto de ônibus no Centro do Rio no fim de novembro. O homem, identificado como Dionatan Lima Façanha, assumiu a autoria do crime após ser identificado e localizado pela DH, com apoio da Polícia Militar.
O crime aconteceu no dia 30 de novembro, por volta de 00h30. A vítima voltava para casa depois do trabalho e estava em um ponto de ônibus na Avenida Presidente Vargas. Câmeras de segurança registraram o momento em que Melquesedeque foi abordado e agredido por quatro homens. Depois, foi esfaqueado por Dionatan.
A vítima foi levada com vida para o Hospital Souza Aguiar, mas morreu pouco antes de dar entrada no local. Imagens das câmeras mostram, ainda, o momento em que Dionatan, ainda com a faca, foge pelas ruas da região e entra em um imóvel. Segundo a Polícia Civil, ele vai passar por audiência de custódia.
O corpo de Melquesedeque foi sepultado no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, oito dias após o assassinato ter ocorrido. A demora para sepultamento ocorreu porque a família da vítima só soube do assassinato, no dia 6, após um exame de biometria ter sido feito no Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.
Apesar do rapaz estar com seus documentos de identificação quando foi esfaqueado, os parentes dele afirmam não terem sido avisados sobre a entrada do ex-paraquedista no Souza Aguiar.
“A minha prima foi ao IML para ver a documentação, atestado de óbito, eles passaram no hospital onde ele foi, que foi o Hospital Souza Aguiar. Encontraram a mochila lá. Abriram e tinha celular, carteira de trabalho, contrato de trabalho, comprovante de residência, local onde ele morava, todas as informações. E o hospital disse que não podia abrir a mochila. Como pode um cara morto e eles não abrem a mochila para tentar identificar, para ver se tem algum documento? Para tentar identificar e avisar a família? E se a biometria não tivesse ok, como a gente ia descobrir?” questionou Isaac Monteiro, primo do jovem assassinado em entrevista exibida pelo RJTV.
Fonte: Extra.