Além de pular sete ondinhas na praia de Copacabana, cariocas e turistas poderão respirar fundo no trajeto do calçadão até a areia. Isso porque um dos endereços mais conhecidos do país já não convive mais com o mau cheiro que era provocado pela Elevatória de Esgoto Parafuso, localizada próximo ao Posto 5. O anúncio da obra foi uma das primeiras ações da Águas do Rio, quando iniciou a operação na capital há pouco mais de um ano. Desde então, a concessionária segue fazendo outras intervenções no saneamento básico do bairro, além de ter viabilizado o retorno dos testes de qualidade na areia da praia. A Águas do Rio é uma das patrocinadoras da festa de ano novo de Copacabana, uma das mais famosas do mundo.
“Copacabana talvez seja a praia mais famosa do mundo, e recebeu de nossa parte a atenção que merece, como principal destino turístico do Brasil. A maior ação foi a limpeza do Interceptor Oceânico (IO), que desde a sua inauguração, há 50 anos, não recebia a devida manutenção. Trata-se de um túnel de aproximadamente 5,5 metros de diâmetro que passa embaixo da Avenida Atlântica. Ninguém vê, mas o impacto disso no sistema é incrível”, explica o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini. “Mas é provável que o grande impacto para quem for passar o Ano Novo na praia seja realmente o fim do cheiro ruim no posto 5”, complementa.
Há anos, o mau cheiro era motivo de reclamação, por conta da existência de uma Estação Elevatória de Esgoto no local. A Águas do Rio revitalizou o equipamento e instalou novos tratadores de odores. No caso do Interceptor Oceânico, que recolhe esgoto de vários bairros da Zona Sul e leva até o Emissário Submarino de Ipanema, a operação de limpeza já retirou mais de 1 tonelada de sedimentos acumulados. Isto permite um melhor escoamento dos efluentes, reduzindo extravasamentos no sistema e a ocorrência das indesejáveis línguas negras. Até março de 2023, serão 2 mil toneladas fora do coletor subterrâneo.
Menos 4 piscinas olímpicas de esgoto no mar
Neste ano, a tradição de pular ondinhas será ainda mais agradável. Iniciativas de combate ao despejo irregular de esgoto nas galerias pluviais, que em dias de chuva podem desaguar no mar, garantiram a retirada de mais de 4 piscinas olímpicas por mês de esgoto do sistema de drenagem. Para completar, nas areias o monitoramento de qualidade foi retomado pela Águas do Rio, em parceria com a Prefeitura. A concessionária viabiliza as análises que estavam suspensas há três anos e colabora, desta forma, para a realização de ações de fiscalização ambiental que darão maior segurança para os frequentadores.