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Universidades americanas abrem as portas para gamers

A Associação Nacional de eSports Colegiados (NACE), que desenvolve os jogos de eSports de nível universitário nos Estados Unidos confirma a participação de 63 instituições cadastradas na organização. Como maneira de incentivar a educação da população juvenil, as academias americanas destacam oportunidades por meio dos esportes eletrônicos, processo semelhante ao realizado em modalidades tradicionais como basquete e futebol americano. Além de FIFA e Fortnite, Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), League of Legends, Valorant e Rainbow Six Siege oferecem chances aos estudantes.

Para o especialista em marketing digital Djônatan Leão, CEO da Meta Smart Group, na área dos jogos digitais algumas bolsas de estudo recebem um valor adicional de ajuda, pois necessitam de educação contínua e integral, tendo os videogames com suporte extracurricular. Os valores oferecidos aos alunos são diferenciados pelas instituições. Em Robert Morris University, por exemplo, jogadores de League of Legends recebem um auxílio médio de até US$ 15 mil (cerca de 78 mil reais) e Ashland oferecem uma bolsa estudantil até US$ 4 mil (cerca de 21 mil reais).

“Geralmente os cursos oferecidos são os mais voltados a computador e jogos que destacam bolsas aos estudantes. Em algumas universidades os alunos estão livres para escolher qualquer curso que eles desejam participar. O processo de admissão muda de faculdade para faculdade. Inicialmente é preciso encontrar a universidade desejada e, posteriormente, fazer a apresentação das notas do ensino médio, suas habilidades no jogo e agendar as reuniões necessárias”, explicou o especialista.

De acordo com relatório analisado pela a Newzoo, principal fonte de dados sobre a indústria de games, o público consumidor dos campeonatos de eSports saltou de 397,8 milhões para 435,9 milhões de 2019 para 2020. Ainda sobre o estudo, em 2021, a indústria movimentou mais de 5 bilhões de reais no mundo e nos próximos dois anos a expectativa é de um público acima de 577 milhões de pessoas.

“Diante do crescimento deste setor profissões ligadas a economia digital em artes, design, comunicação, cinema e games estão em alta entre as vagas disponíveis no setor. A evolução deste mercado apresenta um elevado potencial de vagas de trabalho. O Brasil terá muito a oferecer, mas neste momento é importante que aproveitar essa formação de profissionais nos EUA, pois contam com grandes escolas que passaram a oferecer uma grade curricular sobre o mercado”, finalizou Djônatan Leão.

Fonte: O Dia.

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