Gilson Castro Silva, de 58 anos, foi atropelado após festa de Réveillon em Copacabana. Foto: Rede Social
“Ele era uma pessoa maravilhosa”, o desabafo é de uma amiga do bombeiro Gilson Castro Silva, de 58 anos, que morreu atropelado por um motorista de ônibus na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, na Zona Sul, na manhã do último domingo (1º), logo após o Réveillon. O condutor foi preso nesta segunda-feira (2) por homicídio culposo, quando há intenção de matar.
“Que homem infeliz meu Deus, que falta de amor ao próximo. Gilson Castro era uma pessoa maravilhosa”, desabafou a amiga nas redes sociais após ver o vídeo do ocorrido. “O melhor tio do mundo se foi. Está doendo muito! Que Deus te receba, te amarei eternamente”, postou uma sobrinha.
O acidente aconteceu por volta das 5h15 na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na altura da Praça do Lido. O trânsito no local estava bloqueado até as 5h devido aos shows do Réveillon. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao chegar ao local a vítima já foi encontrada sem vida. Ainda segundo testemunhas o homem chegou a ser arrastado pela roda do veículo.
“Dá nem para acreditar. Ele era tão gente boa e coração bom. Que Deus o tenha em um bom lugar e dê forças e sabedoria para todos nesse momento difícil”, comentou um amigo.
“Gilson era muito querido, foi meu professor de matemática e tínhamos contato até hoje. Muito triste ver essa notícia”, disse um ex-aluno.
Familiares e amigos ainda cobram Justiça pela morte de Gilson. “Você vai pagar seu miserável, a lei de Deus nunca falha, covarde tirar a vida de um ser humano assim”, disse uma outra amiga.
Corpo de Bombeiros lamentam tragédia
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento do subtenente Gilson.
“A corporação se solidariza com parentes e amigos do militar, que ingressou no CBMERJ em 1991 e atualmente estava na Reserva Remunerada. Psicólogos e assistentes sociais estão à disposição para dar suporte para a família, neste momento de dor. O Corpo de Bombeiros agradece à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro pela pronta investigação que permitiu a prisão do responsável”, disse o comunicado.
De acordo com o consórcio Rio Ônibus, o motorista foi afastado de suas funções. O profissional trabalhava no cargo desde 2017 e costumava rodar na linha Troncal 01. “A empresa lamenta o ocorrido, e está colaborando com informações para a realização da perícia técnica”, disse em nota.
Sobre se a empresa de ônibus iria auxiliar a família, o consórcio não respondeu. As informações sobre o enterro também ainda não foram divulgadas pela família.
Segundo a Polícia Civil, os agentes conseguiram provas que responsabilizam o homem como autor do crime, considerado como homicídio culposo. A equipe da 12ª DP (Copacabana) realizou investigações que incluíram a análise de imagens e depoimentos de testemunhas e apuraram que houve intenção do motorista em atropelar a vítima. Gravações obtidas pelos policiais mostram o momento exato em que o homem é atropelado e arrastado por alguns metros. Ele foi preso após expedição do mandado de prisão temporária.
Fonte: O Dia.