19.9 C
Maricá
quinta-feira, outubro 31, 2024
More
    InícioGazeta BrasilAlunos e escolas ainda enfrentarão resquícios da pandemia na saúde mental

    Alunos e escolas ainda enfrentarão resquícios da pandemia na saúde mental

    Data:

    Últimas Notícias

    Chip da beleza: Entenda o implante hormonal e o risco de câncer de mama

    A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o...

    Enchente repentina em Valência deixa 64 mortos e causa destruição

    Uma enchente devastadora atingiu Valência, na Espanha, deixando 64...

    Maricá ganha faculdade de Medicina

    Com apoio do deputado Washington Quaquá (PT-RJ), curso foi...

    Foto: Divulgação.

    O olho do furacão pandêmico passou, mas os seus impactos ainda reverberam. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ayrton Senna em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o isolamento social impactou na condição sociopsicológica da maioria dos estudantes.

    A pesquisa ouviu 642 mil estudantes em todo o estado de São Paulo, do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, e identificou que 70% dos estudantes relataram quadros de depressão ou ansiedade quando foram consultados a partir do retorno ao ensino presencial. Além disso, 33% disseram ter, até hoje, dificuldades de concentração sobre o que é transmitido em sala de aula; outros 18,8% disseram se sentir “totalmente esgotados e sob pressão”; 18,1% disseram “perder totalmente o sono devido às preocupações” e 13,6% relataram “a perda da confiança em si mesmo”. Além disso, 1/3 dos alunos se autoqualificou como “pouquíssimo focados”.

    Felipe Souza, Superintendente Colégio Santa Mônica

    Para combater esse quadro, o Colégio Santa Mônica investiu em esporte e atividades de socialização, com uma série de atividades extras classes, com ênfase nas atividades esportivas, sendo as unidades do Colégio Santa Mônica detentoras dos maiores pólos desportivos nos quatro bairros que está presente.

    “As escolas modernas, em especial as nórdicas, já entenderam que um garoto que está olhando para uma cesta de basquete, batendo uma bola, se livrando do marcador e administrando os gritos da torcida, está utilizando a mesma cognição quando for sentar na cadeira para resolver uma equação matemática. Isso acontece porque nosso corpo é único, integrado, e é por ele que vivemos nossas experiências políticas, sociais e afetivas. E no Colégio Santa Mônica acreditamos nisso, e implementamos essa metodologia em nossa política pedagógica que conta com uma infraestrutura desportiva para colocá-la em prática”, explica Bruno Castro, doutor em Educação Física e coordenador do Programa Esportivo e Cultural do Colégio Santa Mônica.

    Família no centro do processo

    A escola é o primeiro ambiente onde a criança entra em contato com ideias e formas de ver o mundo diferentes e, por isso, é importante a família participar desses encontros para acompanhar o desenvolvimento por meio dessa ótica. E os pais estão atentos a isso, tanto que a pesquisa ‘A Educação na Perspectiva dos Estudantes e suas Famílias’, identificou que 8 em cada 10 alunos estão matriculados em escolas que realizam reuniões ou assembleias para que as famílias conheçam, debatam e possam contribuir com as propostas e decisões da escola.

    O antídoto encontrado pelo Colégio Santa Mônica foi colocar a escola ainda mais próxima dos responsáveis. “O fundamental aqui é valorizar a confiança que as famílias depositam no Colégio, fruto da nossa tradição de proximidade, abertura à crítica, e atendimento personalizado e rápido da nossa equipe”, explica Felipe Souza, que atua há 27 anos no Colégio Santa Mônica e hoje ocupa o cargo de Superintendente.

    Uma visão disruptiva da educação

    Além do esporte, a escola apostou na tecnologia como ferramenta de aprendizado e implementou o Sistema Verificação de Aprendizado, uma plataforma baseada num modelo de avaliação por nota real, que conta com acompanhamento e auditoria pedagógica, e um sistema anti-copy que verifica se o estudante realmente fez o seu exercício, estimulando assim seu compromisso com seu desenvolvimento acadêmico.

    O resultado dessa dobradinha foi a melhora da performance no Enem em suas quatro unidades – Bonsucesso, Cachambi, Taquara e São Gonçalo – subindo 144 posições no ranking das melhores escolas do Rio de Janeiro, e com a aprovação dos seus alunos das em cursos concorridos como Medicina, Odontologia, Engenharia, Direito e Jornalismo. “Não é um curso fácil de ser aprovado e exige muita dedicação. Mas, eu tive todo apoio do colégio, desde o planejamento dos estudos até o suporte emocional da coordenação, que foi um grande diferencial na jornada de estudos”, explica Gabriel Soares, que no Enem de 2020 foi aprovado em Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos mais concorridos do país.

    spot_imgspot_img
    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

    +Populares

    spot_img

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui