Estudantes do programa Passaporte Universitário começaram nesta terça-feira (10/12) um estágio supervisionado no Fórum da Comarca de Maricá do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Os 48 alunos selecionados, todos estudantes de Direito, vão atuar em todas as áreas do serviço judiciário graças a um convênio inédito firmado entre a Prefeitura de Maricá e o TJ-RJ, cumprindo assim uma das exigências feitas a todos os selecionados pelo Passaporte Universitário – a prestação da contrapartida social durante o curso.
Os estudantes receberam as boas-vindas dos juízes que atuam na comarca em cerimônia na sala do Tribunal do Júri do fórum. Os magistrados desejaram sucesso aos novos estagiários e ressaltaram que, atuando na comarca, todos se equivalem a servidores públicos, devendo ter em mente que estão ali para servir ao público e que têm os mesmos direitos e deveres de qualquer funcionário do Poder Judiciário.
Diretora do Fórum de Maricá, a juíza Crícia Curty destacou que o convênio com a prefeitura pode ser estendido para receber estudantes de outras áreas. “Vamos avaliar a possibilidade de, no futuro, absorver alunos de psicologia e serviço social, por exemplo, que podem integrar equipes multidisciplinares, dando suporte aos juízes das varas de Família e de Infância e Juventude”, explicou.
A secretária de Educação de Maricá, Adriana Costa, lembrou que o convênio com o TJ é mais uma inovação do Passaporte Universitário, que oferece ensino superior e agora a chance de levar os alunos do programa a prestarem sua contrapartida social. “Começamos a discutir essa ideia durante a pandemia e ficamos muito felizes porque, com essa iniciativa, fazemos a educação ser realmente integral, com prática. Aqui eles terão o conhecimento vivenciado na prática”, comemorou ela.
Uma das estudantes selecionadas para o estágio, Beatriz Pereira Vaz tem 22 anos e mora em Inoã. Atualmente no sexto período, ela se disse empolgada com a oportunidade de aprender na prática o que vê em sala de aula. “Aqui no fórum teremos experiência nas áreas criminal, cível, de família, então podemos realmente viver o que estudamos. Estou feliz de estar aqui”, disse a jovem, que pretende seguir carreira na área criminal do direito.