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Ligação para ministros do STF e indignação com atuação da polícia: como Lula reagiu aos ataques aos Poderes

Foto: Horacio Villalobos Corbis/Getty Images.

Minutos após ser informado sobre os ataques terroristas contra as sedes dos Poderes da República na tarde de domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disparou ligações para os ministros de seu governo e do Supremo Tribunal Federal (STF). O petista, que visitava áreas atingidas por chuvas em Araraquara (SP), decidiu dar uma resposta imediata e optou pela intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal quando viu vídeos que demonstravam a falta de empenho de policiais para evitar a invasão aos prédios públicos.

Lula recebeu as primeiras informações sobre os ataques de um assessor que lhe mostrou o celular quando o presidente visitava um dos bairros da cidade. O relato se restringia apenas à ação dos terroristas no Congresso Nacional. No carro, o petista, que não usa celular, recebeu mais informações. A confirmação da invasão ao Palácio do Planalto, porém, só ocorreu quando já estava na sede da prefeitura do interior paulista. Nesse momento, o petista se mostrou extremamente indignado, segundo contaram auxiliares que o acompanhavam.

A primeira pessoa que Lula ligou foi o ministro da Justiça, Flávio Dino. Com as imagens de policiais que tomavam água de coco em vez de coibir o avanço em direção à Praça dos Três Poderes e tiravam selfies com os manifestantes, o presidente aceitou a sugestão de Dino para intervir na segurança público do Distrito Federal.

De acordo com uma pessoa que acompanhava o presidente, a avaliação foi que era clara a conivência das forças de segurança do DF com os terroristas. O decreto foi redigido em uma série de ligações para Dino.

Também foram contados por telefone, entre outros, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

De acordo com aliados, em nenhum momento, o presidente cogitou recorrer à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permitiria ao Exército atuar para conter os manifestantes.

Fonte: Extra.

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