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‘Sensação angustiante’, diz filho de mulher desaparecida em São Gonçalo

Diogo Estevam esteve no IML de Tribobó nesta segunda (23) em busca de informações sobre a mãe, Adriana Estevam, desaparecida há três dias. Foto: Estefan Radovicz/Agência O DIA.

‘Sensação angustiante’. O desabafo é de Diogo Estavam, filho de Adriana Estevam, de 42 anos, desaparecida em São Gonçalo desde a última sexta-feira (20). Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, na manhã desta segunda-feira (23) em buscas de informações após não ter recebido nenhum pista sobre o paradeiro da mãe. De acordo com a Polícia Civil, as investigações estão em andamento para localizá-la

“Estamos desanimados, a gente não dorme, não come direito. Já rodamos essa região todinha aqui de carro, Niterói, Itaboraí, São Gonçalo e Maricá, fomos de um lado pro outro várias vezes, fomos aos hospitais e IMLs. Mas essa sensação de não ter nenhum norte, sem nenhuma pista, é muito angustiante, cada dia que passa a gente pensa várias coisas, o que ela pode ter feito, o que pode ter acontecido, o que ela pode está passando”, lamenta Diogo.

Adriana foi vista pela última vez no bairro Alcântara, em São Gonçalo, na manhã de sexta-feira (20). Ela saiu de casa com destino ao Ceasa do Colubandê, no mesmo município, onde iria fazer uma entrevista de emprego, mas parou de fazer contato com a família por volta das 11h. Ela também não chegou na entrevista de emprego.

Ainda segundo Diogo, a mãe não possuía nenhuma desavença. “Tudo indica que sequestraram ela, pegaram ela. Minha mãe não toma remédio, ela é uma pessoa muito simples, guerreira. Nunca fez mal a ninguém”, diz Diogo.

A cunhada de Adriana, Giovanna Kelly, também reforça a teoria de sequestro. “Possivelmente um sequestro, pois Adriana não tinha nada valioso para ser roubado. Era uma mulher humilde, de igreja, que não tinha nada que levaria a somente roubo. Ela não tem problema psicológico e nem passa por depressão. Ela desapareceu sem deixar nenhum rastro”, diz.

Giovanna também descartou a possibilidade de um feminicídio. “O ex-marido dela mora em
Portugal, o pai das crianças, tudo bem tranquilo. O marido dela atual é bem de boa, da igreja junto com ela. Nenhum deles é suspeitos”, garante a nora.

Adriana tem também outros três filhos, sendo dois menores de idade e que demandam cuidados. Ela saiu de casa vestindo uma blusa ou vestido, a família não soube precisar, de cor azul. Buscas já foram feitas pelos filhos e nora pelos hospitais de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, além de duas idas ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.

Em nota, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), e que parentes da mulher foram ouvidos e diligências estão sendo realizadas para localizá-la.

Fonte: O Dia.

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