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Menina de 10 anos morre baleada enquanto brincava na porta de casa, em São João de Meriti

 Foto: Reprodução

A menina Rafaelly da Rocha Vieira, que completou 10 anos na última sexta-feira, morreu ontem em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, após homens encapuzados terem passado atirando na esquina da Rua Doutor Monteiro de Barros com Avenida Getúlio de Moura, no Centro daquela cidade, relatam parentes.

— Ela estava no portão da casa dela brincando com uma amiguinha. Uma sobrinha minha disse que ela correu assustada com os tiros. Se ela tivesse ficado atrás do carro, teria sobrevivido — lamenta a madrinha de Rafaelly, Elza Alaíde. Moradora de Madureira, na Zona Norte, ela precisou correr para São João de Meriti, onde fica a casa da família e, ao chegar lá, a afilhada já tinha sido levada à UPA do Jardim Iris, mas não resistiu.

Segundo a madrinha, que é tia-avó da criança, a rua é movimentada:

— O caveirão já estava começando a passar, de tarde tinha tido uns tiros. Depois, uns homens encapuzados vieram atirando — completa.

A festa de aniversário da menina estava marcada para este sábado, em um sítio de Nova Iguaçu. Até um ônibus já estava alugado pela família para se deslocar ao local.

— Ela era maravilhosa, perfeita, muito amada por todos. Não tem como descrevê-la. Ela também cuidava da bisavó, de 71 anos — relata a madrinha, que conta ainda que Edna Maria, a bisavó, estava em uma viagem em Salvador, na Bahia, e que agora está tentando comprar uma passagem para poder voltar ao Rio.

Menino morto em Meriti em 2020

Em julho de 2020, Ítalo Augusto de Castro Amorim, de 7 anos, estava brincando na porta de casa, na Rua Ceci, no Éden, quando foi atingido por um disparo. Ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, mas chegou ao local morto.

De acordo com informações do 21º BPM (São João de Meriti), uma equipe do batalhão realizava um patrulhamento de rotina perto do local onde Ítalo estava quando foi atacada a tiros por traficantes. Um dos disparos teria atingido o menino. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada para fazer uma perícia no local.

Fonte: Extra.

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